Só quem nunca pisou no Rio de Janeiro vai achar alguma dessas histórias de assalto mentira
Só no universo distópico carioca poderia nascer o conceito de desenrolo de assalto.
A Krishna Sousa postou no Twitter uma história de assalto que evidenciou um comportamento carioca que não poderia se popularizar em nenhum outro lugar do universo, o "desenrolo de assalto".
A irmã dela e uma amiga estavam na Lapa quando a irmã decidiu pedir um Uber contando com vigilância de uma viatura que estava do outro lado da rua.
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No meio do Carnaval, rua cheia de gente, ela achou que seria seguro pedir o Uber ali rapidinho e guardar o celular na doleira.
Daí do nada um maluco chegou abraçando ela. Ela quase esculachou o cara imaginando um xaveco não solicitado. Até que ela sentiu o gelado da faca. Era um assalto.
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Ela fez questão de se certificar se não era uma faca de pão, mas era de ponta mesmo.
Aí começou o comportamento carioca conhecido como "desenrolo" composto primariamente pela audácia carioca e secundariamente pelo sentimento geral de que estamos todos fodidos mesmo!
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Jogada arriscada, ela podia ter ficado sem o dinheiro E sem o celular.
"Passa o dinheiro, bora", disse ele. Ela deu 20 reais, tinha mais 20 e falou:
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Tudo isso com a faquinha na barriga.
Então, ele perguntou:
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Aí ela cavou uma brecha para argumentação!
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Aí o cara relaxou o braço, mas a faquinha sempre lá!
Trinta segundos depois o policial que estava na viatura finalmente decidiu sair da onde estava e foi falar com as meninas:
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"Nessa hora minha irmã quis mandar ele pra puta que pariu mas gastar o réu primário com desacato a autoridade ninguém merece", contou Krishna!