Uso de modelos virtuais abre debate sobre padrões irreais e inclusão na moda
Margot, Shudu e Zhi formam o "exército virtual" da coleção de 2018 da marca francesa Balmain – mas nem todo mundo gostou da notícia.
No passado, a Balmain contratou para suas campanhas celebridades como Rihanna, Jourdan Dunn, Gigi Hadid e Kendall Jenner.
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A marca, liderada pelo diretor-criativo Olivier Rousteing, é uma das queridinhas de celebridades como Kim Kardashian e Kanye West.
Jacopo Raule / Getty Images For Balmain / Via gettyimages.co.uk
A campanha com modelos virtuais abriu um debate. Algumas pessoas a defenderam como um momento criativo na indústria da moda.
"As pessoas precisam se acalmar. Modelos virtuais nunca vão substituir modelos reais. Ninguém com a cabeça no lugar vai tentar viver segundo os padrões de uma modelo virtual. E isso é arte. Eles são uma GRANDE marca, e estão experimentando, tentando coisas novas. Galera, relaxe e curta o trabalho impressionante que foi feito."
Algumas pessoas questionaram quem estava lucrando com uma campanha com modelos "diversificadas", sendo que nenhuma delas é real.
"Não é mais arte quando um homem caucasiano está lucrando ao criar modelos étnicas que [quando são reais] sofrem para entrar no cenário da moda."
E o que a introdução de modelos CGI significa para a imagem corporal.
"Perpetuando uma imagem corporal ruim. Se você vai fazer uma modelo virtual, por que ela precisa ter uma magreza doentia? Agora terei sentimentos negativos em relação a essa marca. Deixarei de seguir se continuar vendo posts com modelos virtuais."
O BuzzFeed News entrou em contato com a Balmain e os representantes de Olivier Rousteing e Cameron-James Wilson, sem sucesso.
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A tradução deste post (original em inglês) foi editada por Luísa Pessoa.