Tudo que sabemos até agora sobre o massacre na boate gay na Flórida

Pai do atirador diz que crime foi motivado por homofobia. Segundo ele, filho ficou "nervoso" ao ver 2 homens se beijando.

  • Pelo menos 49 pessoas foram mortas depois que um atirador invadiu uma boate gay em Orlando, Flórida.
  • O atirador era Omar Mir Seddique Mateen, 29 anos, de Port St. Lucie, na Flórida. Ele estava armado com um fuzil AR-15 e pistola.
  • Ele ligou para o número de emergência 911 e alegou ligação com o Estado Islâmico. O grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
  • O FBI está investigando se outras pessoas estão ligadas ao massacre.
  • O presidente Barack Obama disse também não existe clara evidência de que Mateen era, de fato, ligado ao Estado Islâmico e que aparentemente o atirador se radicalizou sem nunca ter saído dos Estados Unidos, pela internet.
  • Mateen, que nasceu em Nova York, trabalhou como segurança privado e tinha licença de porte de arma de fogo. As armas foram compradas legalmente.
  • O FBI investigou-o duas vezes, em 2013 e 2014, por suspeita de extremismo, mas os resultados inconclusivos fizeram Mateen submergir e sair do radar dos serviços de segurança.
  • Obama chamou o ataque de Orlando "um ato de terror e de ódio".
  • Ex-mulher do autor do massacre diz que ele era bipolar.

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Os principais fatos no dia seguinte ao massacre de Orlando

Das 53 pessoas feridas, restam hospitalizadas na noite de segunda-feira 26. As demais já foram liberadas. O número de mortos é de 49 pessoas.


O presidente Barack Obama disse que havia indícios de que o atirador Omar Mateen, que promoveu o massacre na boate gay Pulse, radicalizou-se pela internet, sem ter saído dos Estados Unidos. A informação do presidente foi confirmada em entrevista coletiva da direção do FBI.

Antes da matança em Orlando, Mateen foi investigado duas vezes pelo FBI: em 2013, por comentários extremistas junto a colegas de trabalho e, em 2014, por ligações com Moner Mohammad Abusalha, o primeiro homem-bomba nascido nos Estados Unidos. Como a apuração foi inconclusiva, Omar Mateen saiu do radar dos serviços de segurança.

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Mohammad Abusalha era filho de pai palestino e mãe americana e cresceu na Flória. Em 2014, aos 22, ele morreu na Síria ao provocar o choque do caminhão, repleto de explosivos, que dirigia contra um prédio do governo. Após a batida, ele detonou a carga.

Uma das vítimas, Amanda Alvear, 25, gravava um vídeo no Snapchat quando o tiroteio começou. Ela foi atingida e morreu dentro da boate. (O vídeo contem imagens fortes)

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Hillary Clinton, provável nome democrata à sucessão de Barack Obama, criticou o fato de alguém já investigado pelo FBI pudesse comprar armas legalmente.

De acordo com o jornal Orlando Sentinel, várias pessoas reconheceram o atirador Omar Mateen como alguém que vinha frequentando a boate Pulse antes da tragédia.

Citando fontes não identificadas, a rede de TV NBC e o jornal The Wall Street Journal afirmaram que as autoridades investigam se o atirador também visitou o parque Disneyworld, em Orlando, em uma possível escolha de alvos.

Ex-colega diz que atirador era homofóbico e racista

Um ex-colega de trabalho de Omar Mateen descreveu-o como instável e raivoso, acrescentando que não ficou surpreso pelo fato de ele ter se tornado violento.

"Ele falava sobre matar o tempo todo", disse Daniel Gilroy ao jornal The New York Times.

Os dois trabalharam juntos como seguranças privados. Gilroy também afirmou a um outro veículo de comunicação, o Florida Today, que Mateen era "desequilibrado e instável" e costumava fazer comentários homofóbicos e racistas.

Ex-mulher afirma que atirador de Orlando era bipolar

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Em uma entrevista coletiva na noite deste domingo, a ex-mulher do atirador, Sitora Yusufiy, disse que ficou chocada ao saber da matança promovida por Omar Mateen: "Isso sacudiu o meu chão e vai demorar um pouco para processar".

Vivendo na cidade de Boulder, no estado do Colorado, Yusufiy disse que seus pais a acordaram neste domingo para lhe contar da matança na boate Pulse. Ao ouvir a notícia, ela relatou ter começado a chorar.

Ela contou que conheceu Mateen pela internet e que, no início, ele era uma pessoa normal. Alguns meses mais tarde, a situação começou a mudar.

"Eu vi que ele era bipolar", disse. Segundo ela, Mateen ficava "bravo do nada".

Yusufiy contou que ele tentava impedi-la de falar com a família, mas seus parentes perceberam que ela não estava bem e ajudaram a moça a se separar.

"A minha família literalmente me salvou", disse Yusufiy. "Eu deixei todos os meus pertences".

O divórcio levou um ano e meio, porque ela se mudou da Flórida para Nova Jersey.

Na época eles estavam juntos, Mateen tinha tentado ingressar na carreira de policial. Ele chegou a trabalhar como segurança privado.

Yusufiy acrescentou que depois que deixou o ex-marido para trás, ela tratou de bloqueá-lo de qualquer contato.

Atirador do massacre de Orlando comprou armas legalmente

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Após a realização de um rastreamento de urgência, a agência que controla o comércio de armas de fogo na Flórida concluiu que as duas armas usadas no massacre da boate Pulse, em Orlando, foram compradas legalmente.

Segundo a ATF (sigla em inglês para Bureau de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo), o atirador Omar Mateen comprou o rifle calibre 223 e uma pistola semi-automática 9 milímetros nos últimos dias.

O revólver e um rifle foram comprados de uma loja autorizada e o registro de Mateen não apresentava qualquer restrição para a compra legal.

Mais cedo, o FBI anunciou que ele foi investigado, por suspeita de ligação com o terrorismo, em dois episódios, em 2013 e 2014. As apurações foram arquivadas.

Vídeo registra socorro às vítimas logo depois do massacre de Orlando

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As imagens são da Associated Press.


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Atirador que provocou o massacre em Orlando foi monitorado pelo FBI em 2013 por suspeita de ligação com terrorismo

Reuters Photographer / Reuters

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O FBI investigou Omar Mir Seddique Mateen antes dos ataques da madrugada deste domingo. Ele esteve no radar das autoridades em 2013 e 2014 por suspeita de conexões com o terrorismo islâmico.

O FBI tomou conhecimento dele, pela primeira vez, em 2013, depois que ele fez comentários considerados extremistas para colegas de trabalho, segundo disse o agente especial do FBI Ron Hopper, um dos investigadores do caso.

"O FBI investigou exaustivamente o assunto e isso incluiu entrevistas com testemunhas e vigilância. Durante a investigação, Mateen foi interrogado duas vezes ", disse Hopper.

"Em última análise, não fomos capazes de verificar suas alegações e a investigação foi encerrada", afirmou.


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Autoridades de Orlando começam a divulgar os nomes das vítimas; não há brasileiros, segundo Itamaraty

      

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As autoridades de Orlando já começaram a divulgar os nomes das vítimas do massacre na boate Pulse.

Os primeiros identificados são: Edward Sotomayor Jr., Stanley Almodovar III (foto acima), Luis Omar Ocasio-Capo, and Juan Ramon Guerrero.

Os nomes estão sendo publicados em um blog criado pela prefeitura da cidade, www.cityoforlando.net/blog/victims/, assim que seus familiares ou pessoas próximas são avisados.



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Update do BuzzFeed Brasil: o Ministério das Relações Exteriores informou, neste domingo, que não há brasileiros entre as vítimas do massacre.

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Estado Islâmico reivindica autoria do tiroteio de Orlando

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Aqui está comunicado em inglês divulgado pelo #ISIS assumindo que um de seus soldados levou a frete o tiroteio de Orlando. @akhbar


O ISIS reivindicou a autoria do tiroteio na boate gay de Orlando do domingo.

Em um comunicado distribuído pela Amaq, a agência de notícias ligada ao grupo terrorista, o Estado Islâmico informou que o ataque que deixou mais de 100 homossexuais mortos e feridos foi levado a cabo por um de seus "combatentes".

Apesar de reivindicar responsabilidade, o comunicado não significa que o ISIS estava envolvido no planejamento do ataque. Autoridades informaram mais cedo que o atirador telefonou para um número de emergência, antes de entrar na boate, dizendo ser do Estado Islâmico.

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Obama diz que massacre em boate foi ato de "terror e ódio"


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White House / Via youtube.com

O presidente Barack Obama ofereceu condolências à população americana.

Falando da Casa Branca, o presidente chamou o tiroteio da boate gay de Orlando, na Flórida, de “massacre horrível”, de “ato de terror e de ódio” e disse que todos os recursos do governo americano foram postos à disposição para investigar o ataque e ajudar as vítimas.

O presidente disse que suas preces e a de todos os americanos estão com os feridos e com os familiares de quem morreu. Uma parte significativa do discurso foi dedicado às condolências endereçadas à comunidade LGBT.

O presidente criticou a facilidade de aquisição de uma arma no país. Segundo ele, os Estados Unidos devem decidir se querem ser um país onde pessoas como o atirador conseguem facilmente comprar armas de fogo.

“Não fazer nada [a respeito disso] também é uma decisão”, disse ele.
Obama mencionou alguns dos massacres a tiros que ocorreram durante a sua Presidência, como o da igreja em Charleston, no ano passado.

"Não vamos ceder ao medo ou virar uns contra os outros", concluiu. "Em vez disso, vamos permanecer unidos, como americanos, para proteger nosso povo e defender nossa nação, e para tomar medidas contra aqueles que nos ameaçam."

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Aparentemente Mateen ligou para o 911 para reforçar sua lealdade ao líder do ISIS.

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Myspace,

Policiais contaram à NBC que Mateen ligou para o 911 pouco antes de entrar na boate Pulse para reforçar sua lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do ISIS.

A CNN também informou que Mateen também citou os irmãos Tsarnaev, responsáveis pelo ataque a bomba na Maratona de Boston de 2013.

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Ex-mulher do atirador diz que ele era abusivo, violento

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A ex-mulher de Omar Mateen, suspeito de ser o atirador, contou ao Washigton Post que Mateen batia nela enquanto eles eram casados. “Ele não era uma pessoa estável”, conta ela.

A mulher que não preferiu que seu nome não fosse divulgado disse que conheceu Mateen na internet há oito anos. Ela saiu de Port Pierce, Florida em 2009 para se casar com ele.

Ela o deixou após alguns meses devido a violência doméstica, ela conta, mas eles só se divorciaram oficialmente em 2011, informação confirmada por documentos.
Ela disse que a família dele era do Afeganistão e confirmou que Mateen nasceu em Nova York e depois se mudou para a Florida com sua família.

Depois de pouco tempo de casados, ele se tornou abusivo, contou ela.

“Ele me batia”, contou ela. “Ele voltava para casa e começava a me bater porque a roupa não tinha sido lavada ou qualquer coisa desse tipo”.

Os pais dela intervieram quando descobriram que ele era abusivo. O pai dela confirmou a informação ao Washington Post.

A ex-mulher de Mateen disse que, pelo menos pelo que ela via, ele não era muito religioso enquanto eles eram casados. Ele se exercitava regularmente, pois era segurança em uma fundação para jovens delinquentes, e tinha uma arma de pequeno calibre.

A ex-mulher o identificou como o homem nas fotos do MySpace que tinham o seu nome.

“Ele era uma pessoa muito reservada,” disse ela.

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Governador da Flórida: "Isto é claramente um ato de terrorismo"

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O governador da Florida Rick Scott disse a repórteres neste domingo que o tiroteio na boate gay de Orlando foi "claramente um ato de terrorismo."

"É difícil imaginar que isso aconteceria na nossa comunidade ou no nosso estado ou em qualquer lugar de nosso país", disse. "Alguém entrar no lugar e atirar e tirar todas estas vidas claramente é um ato de terrorismo."

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Senador da Flórida: setor de Inteligência da comunidade acredita que atirador era ligado ao ISIS

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O senador Bill Nelson declarou que membros do setor de Inteligência da comunidade disseram a ele que "acreditam que há uma ligação com o ISIS" e o atirador.

Nelson foi cauteloso, entretanto, em destacar que a informação não é oficial. "Isto parece ser um ato de terrorismo", disse.

"Nós precisaremos ir a fundo e nos perguntarmos quem somos", disse Nelson, lembrando com o massacre na boate Pulse ocorreu uma noite após a cantora Christina Grimmie ser assassinada na cidade.

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Policial de Orlando ferido por atirador foi salvo por capacete

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Um policial que ajudou a invadir a boate foi ferido durante o ocorrido, mas se salvou por estar usando um capacete.

"Ele foi atingido no capacete pelo suspeito", disse o Chefe de Polícia John Mina a repórteres. "O capacete parou a bala, mas o policial sofreu algumas escoriações no rosto devido à bala."

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Bancos na Flórida lotados por pessoas que desejam fazer doações

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Pessoas em Orlando estão se organizando em filas que chegam até a parte de fora dos bancos após acordarem com a notícia de um tiroteio em um clube gay.

Com o acontecido, o Orlando Regional Medial Center tem pedido às pessoas nas redes sociais que se dirijam aos bancos locais de sangue para doar.

Muitas pessoas tem atendido aos pedidos, chegando em grupos ao banco de sangue local mais conhecido, o One Blood.

No entanto, o chamado para doações de sangue deixa de fora o grupo que mais deseja ajudar: os homens gays. Ainda que o FDA tenha terminado com a proibição da doação de sangue por homens gays, eles tem que estar celibatários por pelo menos um ano para doar.

Leia mais aqui.

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Comunicado do porta-voz do vice-presidente Joe Biden:

“O vice-presidente foi notificado esta manhã pelo Conselheiro da Segurança Nacional sobre o horrível ataque que aconteceu ontem à noite em um clube em Orlando, Flórida. O vice-presidente Biden ofereceu suas preces a todos que foram mortos e feridos no tiroteio e envia suas condolências às famílias e pessoas próximas às vítimas. Ele está monitorando de perto a situação e deve continuar a receber atualizações regulares conforme recebermos mais informações".

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O pai do atirador fala da homofobia do filho à NBC

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O pai do atirador, Mir Seddique, falou ao telefone com a NBC para “pedir desculpas por todo o incidente".

“Nós estamos em choque como todo o país”, ele disse. “Isso não teve nada a ver com religião.


O pai contou à NBC que seu filho ficou nervoso quando viu dois homens beijando em Miami há alguns meses. Ele disse que acredita que isso pode ter levado seu filho ao ataque ao clube gay.

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Número de mortos sobe para 50, segundo autoridades

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Phelan M. Ebenhack / AP

O número de mortos pelo tiroteio na boate subiu de 20 para 50, anunciaram as autoridades policiais na manhã deste domingo.

O atirador está entre os mortos, disse a polícia. Outras 53 pessoas foram levadas a hospitais.

"Hoje estamos lidando com algo que nunca imaginamos e que é inimaginável", disse o prefeito de Orlando Buddy Deyer a repórteres pouco após as 10h15 da manhã. "Desde o último update nós conseguimos um acesso melhor ao prédio, além de termos evacuado ele, e é com muita tristeza que compartilho que não tivemos 20, mas 50 fatalidades."

"Devido à proporção do crime eu pedi ao governador que declare estado de emergência", disse Deyer.

"Nosso foco será em identificar as vítimas e notificar as famílias", ele disse. "A identificação pode demorar um pouco."

A prefeita de Orange County Teresa Jacobs disse que o tiroteio abalou uma grande parcela da comunidade. "Nós temos uma comunidade LGBT muito unida que foi dramaticamente abalada pelo ocorrido", ela disse.

"Quando esse tipo de horror ocorre na nossa comunidade nós respondemos com força", ela disse.

O Chefe da Polícia John Mina disse que a boate foi revistada e considerada segura. A van suspeita, estacionada fora da boate Pulse, ainda estava sendo revistada.
O agente do FBI Ron Hopper disse que o suspeito havia sido identificado e sua família estava sendo informada.

Hopper fez um apelo para que qualquer pessoa que tenha ido à boate, mesmo antes do tiroteio ter ocorrido, contatasse autoridades.

O doutor Michael Cheatham, Chefe de Cirúrgico do Centro Médico Regional de Orlando, disse que o staff do hospital realizou diversas cirurgias em muitos pacientes em situação crítica.

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A primeira informação da polícia é que ao menos 20 pessoas haviam sido mortas na madrugada deste domingo em um tiroteio na boate Pulse, uma das maiores boates gays em Orlando, Flórida (EUA). O atirador, armado com um riffle e uma pistola, fez reféns antes de ser morto pela polícia. Na manhã, o dado foi atualizado: mais de 50 mortos e 53 feridos.

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Autoridades disseram que o atirador também portava um "artefato suspeito" preso a seu corpo e que estão investigando a possibilidade de ligação com terrorismo.

O presidente norte-americano Barack Obama foi informado do acidente por um conselheiro da Segurança Nacional.

"Há muitas pessoas mortas dentro do local, mais de 20 pessoas podem ter sido mortas por ferimentos de arma, mas ainda não temos certeza", disse o Chefe da Polícia de Orlando John Mina aos repórteres em uma coletiva de imprensa pouco depois das 7 horas. "Ao menos 42 pessoas foram transferidas para hospitais."

O ataque do atirador foi interrompido brevemente quando um policia respondeu a uma chamada e se envolveu em uma "troca de tiros", disse Mina.

"O atirador fez reféns e por volta das 5 horas nós entramos no local e trocamos tiros com o suspeito, que foi morto na cena do crime", disse Mina. "Nove policiais estavam no local e um deles foi ferido. Ao menos 30 pessoas foram salvas durante o resgate."

A polícia informou que eles lançaram mão de uma "explosão controlada" para distrair o atirador e resgatar reféns escondidos nos banheiros.

O xerife Val Demings disse que os policiais estão "com certeza investigando todo o ocorrido do ponto de vista de um ato de terrorismo".

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O prefeito de Orlando Buddy Dyer afirmou que "esta noite nossa comunidade vivenciou um crime horroroso onde muitas vidas foram perdidas e muitos outros indivíduos foram impactados por testemunharem o crime."

"Muitos outros foram salvos pelo esforço heróico da polícia. Nós somos uma comunidade forte e esta noite vivenciamos um crime que nos marcará por muito tempo. Precisamos permanecer fortes."

O atirador foi identificado por fontes das autoridades como um homem de 29 anos chamada Omar Mateen, de Port St. Lucie, Flórida (EUA), segundo diversos veículos de imprensa.

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Gerardo Mora / Getty Images

Um parente dos Mateen disse ao jornal Washington Post que a família estava em choque e "sentia muito pelo acontecido."

A polícia permanece no clube, onde um robô está sendo usado para pesquisar o perímetro do prédio. A polícia também está investigando um carro estacionado próximo ao clube em um lava-rápido.

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WFTV 9 / Via wftv.com

A polícia primeiro respondeu a um chamado sobre o tiroteio pouco após as 2 horas da manhã. Havia aproximadamente 320 pessoas dentro da boate quando o tiroteio começou. Cerca de 3 horas da manhã, a boate Pulse postou a seguinte mensagem em sua página de Facebook: "Saiam já do Pulse agora e não parem de correr"

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Facebook / Pulse Orlando / Via Facebook: pulseorlando

"Saiam já do Pulse agora e não parem de correr"

Cerca de 6 horas da manhã, a Polícia de Orlando tuitou que o atirador foi morto dentro da boate.

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Testemunhas foram levadas de ônibus para o quartel da polícia de Orlando para serem interrogados.

Antes, cerca de 5 horas da manhã, uma explosão foi ouvida na area mas a Polícia de Orlando confirmou que foi uma explosão controlada pelas autoridades.

O Centro Médico Regional de Orlando confirmou que estava com acessos fechados após o tiroteio. O Hospital Arnold Palmer e o Hospital Winnie Palmer Hospital inicialmente também estavam nas mesmas condições até da ordem ser revogada.

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Phelan M. Ebenhack / AP

Falando ao WESH 2 News na cena do crime, esta mulher, Christine, disse aos repórteres que seu filho estava desaparecido.

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WESH 2 News / Via wesh.com

"Por acaso acordei as 3 horas da manhã e chequei meu celular e vi que um amigo do meu filho tinha postado no Facebook que havia um atirador e ele não conseguia encontrar seus amigos", ela disse.

"Então liguei para ele e ele disse que não conseguia encontrar meu filho. Meu filho estava desaparecido. Tudo o que sei é que seu namorado foi levado ao hospital com ferimentos múltiplos por arma de fogo."

"Meu filho foi para lá com dois outros amigos e estes amigos estavam no banheiro enquanto o tiroteio começou e saíram correndo, mas o namorado do meu filho está no hospital e e ue não sei se meu filho está morto ou em um hospital."

A testemunha Javer Antonetti, 53, disse ao veículo Sentinel que ele estava na boate com seu irmão quando o tiroteio começou. "Havia tanta gente, pelo menos 40", ele disse. "Eu vi dois caras e tinha um barulho de tiros constante", ele disse. Ele saiu correndo da boate.

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Phelan M. Ebenhack / AP

Mina Justice disse que recebeu uma mensagem de texto de seu filho, que estava sendo feito refém dentro de um dos banheiros da boate.

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"O atirador está com eles no banheiro feminino, reféns, e ele vai morrer", ela disse.

"Ele disse... pessoas estão feridas e depois ele disse 'Ele está com a gente e vai nos matar.'"

A boate Pulse se considera "mais do que só uma boate gay". A boate é uma forte apoiador da comunidade lésbica, gay, bisexual e transgênero da área.

Barbara Poma abriu a Pulse na Avenida Orange em Orlando com seu amigo e co-fundador Ron Legler em 2004, segundo o USA Today.

A boate costuma ter noites temáticas assim como uma programação mensal com eventos educacionais relacionados ao tema LGBT. A noite de sábado foi uma noite latina.

A Casa Branca divulgou a seguinte declaração nesta manhã de domingo:


O Presidente foi informado nesta manhã por Lisa Monaco, Assistente do Presidente para a Segurança Nacional e Contraterrorismo, sobre o trágico tiroteio em Orlando, Flórida. Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e as pessoas próximas das vítimas. O Presidente pediu para ser informado a cada atualização enquanto o FBI e outras autoridades federais trabalham com a Polícia de Orlando para reunir mais informações, e direcionou ao governo federal que forneça toda a assistência necessária para continuarem as investigações e apoiarem a comunidade.

"Pelo menos 20 membros da nossa comunidade estão mortos no chão da boate", declarou Terry DeCarlo, diretor executivo da Centro da Comunidade LGBT de Orlando.

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Os bombeiros do condado disseram que doações de sangue são necessárias com urgência.

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