14 histórias tão boas que só poderiam ter acontecido na Bahia

Só se vê na Bahia!

Perguntamos na página do BuzzFeed Brasil no Facebook que histórias os leitores viveram que só poderiam ter acontecido na Bahia. Aqui estão as melhores:

O texto pode ter sido editado para concisão e clareza.

1. "O roubo do abadá", por Aline Santana.

"Eu sempre comprava meus abadás no finado Aeroclube Plaza Show. Lá era o melhor local para comprar abadás em cima da hora, porém os ladrões ficavam à espreita esperando os desavisados saírem para roubar as preciosas camisas de bloco.

Certa vez fui abordada por um dos meliantes, que puxou conversa (e eu fiquei apreensiva porque senti que ia ser assaltada). Quando ele viu que meu abadá era da Timbalada, me olhou com desdém e disse:

- Essas porra nem pra comprar abadá do Chiclete, cambada de canguinha do inferno.

E desistiu de me roubar."

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Raul Golinelli / Getty Images

2. "O motorista da jaca", por Suzana Campos.

"Cheguei a Salvador para trabalhar em um camarote no Carnaval.

O motorista foi nos buscar e, no meio daquele trânsito caótico de fevereiro, passou por nós um carro só com o banco do motorista, no qual o próprio se dividia entre dirigir e degustar uma JACA!

Sim, uma jaca enorme, no meio das pernas dele."

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Hiindy22 / Getty Images

3. "Pedindo orientação", por Daniella Magalhães.

"Quando me mudei pra Porto Seguro ano passado, ficava perdida pra saber o endereço dos lugares que tinha que ir. Eu perguntava na rua:

- Moço, onde tem uma farmácia?

- Segue reto, passando o Cambuí, vira a direita.

- E onde fica o Cambuí?

- Ali depois do açougue.

- E onde fica o açougue?

- Seguindo aqui, óh, vira pra esquerda depois da papelaria.

- E onde fica a papelaria?

- Passando o shopping Avenida.

- Obrigada..."

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Ildo Frazao / Getty Images

4. "O passeio de banana boat", por Fernanda Castro.

"Fui para Porto Seguro e resolvi ir naquelas boias puxadas por um barquinho (banana boat). Sempre fui gorda, e, na hora de subir na boia de volta, eu não conseguia aguentar meu próprio peso!

Até que o carinha do barco me ajudou me empurrando de baixo pra cima e ainda finalizou com um 'sooooobe danada!'"

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Quenniechua / Getty Images

5. "A pimenta surpresa", por Vanessa Davel.

"No meu primeiro dia em Salvador, resolvemos fazer um passeio pelo Pelourinho. Tudo indo muito bem, até que resolvemos parar no Cravinho para tomar uma cerveja e comer alguma coisa.

Pedimos um petisco de camarão, e, quando o garçom serviu a mesa, colocou um potinho com cebola, pimentão, tomate e cheiro verde. Eu, na minha ingenuidade, falei: 'olha molho vinagrete!'

Mordi o bolinho, enchi de molho vinagrete, e, quando mordi, quase morri. O molho vinagrete era pimenta! Meu namorado só sabia rir.

Fui mudando de cor, bebi praticamente uma garrafa de cerveja inteira para refrescar minha boca e descobri que em todos os lugares é servido esse molhinho de pimenta que não é vinagrete."

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Global_pics / Getty Images

6. "Uma ligação importante", por Élyda Natividade.

"Ônibus lotado, o motorista grita:

- Alguém aí tem bônus pra Oi?????

Eis que um filho de Deus lá no fundo grita:

- Eu tenho!

A cena seguinte é um celular passando de mão em mão até chegar no motorista. Só na Bahia!"

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Paulo José Lima Gomes / Getty Images

7. "A comida quente", por Larissa Barbosa.

"Saí pra comprar acarajé, e a baiana perguntou se eu queria frio, morno ou quente. Na ingenuidade, respondi quente (imagina acarajé frio, que horror) e quase morri intoxicada com a pimenta.

Daí descobri que quente quer dizer bastante apimentado. Passei o resto do tempo rezando a Deus pra me tirar daquela terra logo, porque parecia que tinha lava dentro do seu corpo. Mas amo a Bahia!"

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Paulovilela / Getty Images

8. "Segura o Tchan", por Kleber Pinheiro.

"Em tempos em que o Waze não existia, estávamos eu e a minha família perdidos em Salvador, depois de errar um retorno.

Pedimos ajuda a um baiano que guiou a gente até um local mais fácil, ainda bateu papo por uma meia hora e, por fim, deu umas cortesias pro show do GERA SAMBA (na época o Tchan ainda tinha esse nome) no Clube Português.

Sim, eu fui num show do Gera Samba!"

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David Turnley / Getty Images

9. "O Compadre", por Aline Santana.

"Uma vez fui levar meu carro pra fazer revisão. Quando estou saindo, vejo o Compadre Washington (do É o Tchan) parado na saída. Como ele tava me impedindo de passar, eu buzinei e ele me indagou:

- Tá querendo sair é?

- Rapidinho.

E ele:

- Vai pra onde com essa pressa, mamãe?

Aproveitando o gancho da propaganda, eu disse:

- Sabe de nada, inocente!

Ele emendou:

- Ordinaaaaaaaria.

E me deu passagem. Fui embora rindo a tarde inteira."

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Reprodução / Via wp.clicrbs.com.br

10. "Conexão de rede", por Gilson Spanemberg.

"Uma vez, ao me hospedar num hotel em Salvador, o funcionário perguntou se eu precisava de rede. Imaginei que fosse a rede de internet, então perguntei qual era o wi-fi.

Ele riu e disse que estava falando sobre rede de balanço, para colocar na varanda do apartamento!"

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Mihtiander / Getty Images

11. "O falso assalto", por Camila Anna.

"Uma vez, eu e mais três colegas da faculdade fomos visitar um abrigo na Cidade Baixa e acabamos nos perdendo. Foi uma viagem punk, mas tudo bem, né? Conseguimos chegar.

Quando a gente saiu de lá e entrou no carro, me aparece um cidadão sem camisa correndo em nossa direção e falando: 'perdeu, perdeu'.

A gente gelou, e, nisso, minha amiga já estava arrastando o carro. Aí ele começou a rir, bêbado às 4 horas da tarde, falando que era brincadeira."

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Golero / Getty Images

12. "Sorvete típico baiano", por Sonia Franchi.

"Vou sempre pra Bahia, mas a minha melhor experiência foi pedir sorvete na casquinha e a atendente servir a cobertura de chocolate com uma concha de feijão!"

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Oatawa / Getty Images

13. "Carona com emoção", por Guilherme Santos.

"Combinamos com um taxista de nos levar de Arraial para Caraiva. Então sentei no banco da frente do carro e vi que não tinha cinto de segurança.

Eu falei com o motorista e ele respondeu:

- Preocupe não, vou devagar."

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Reprodução/ TV Bahia / Via gshow.globo.com

14. "A coxinha", por Mariana Medeiros.

"Eu trabalhava em navios e, depois de 6 meses fora e de uma travessia de 7 dias no mar, eu e uma amiga (também brasileira) chegamos em Salvador desesperadas por uma coxinha.

Saímos do porto de uniforme mesmo e fomos até um bar do outro lado da rua. Perguntamos logo se tinha coxinha e o atendente disse que sim, mas levava meia hora pra ficar pronta.

MEIA HORA PRA FRITAR UMA COXINHA! Diante da nossa reação, um bêbado que nos observava do balcão grita com o atendente:

- Oxente, fulano! Frita logo a coxinha pras AEROMOÇAS DO NAVIO!

Choramos de rir!"

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Reprodução/Globo / Via atarde.uol.com.br

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