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"Tirando o Lula, não há nenhuma candidatura consolidada", diz Rodrigo Maia

Ele disse isso depois de se reunir com FHC e Doria, jogando água fria na eventual aliança do DEM com Alckmin.

Depois de reunir-se em São Paulo com os tucanos Fernando Henrique Cardoso e João Doria, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (6) que a única candidatura que está consolidada na eleição presidencial é a do ex-presidente Lula (PT). Maia não descarta ser candidato a presidente por sua legenda e disse que o DEM vai definir se terá candidatura própria no mês que vem.

“O cenário político brasileiro está muito aberto. Tirando o presidente Lula, não há nenhuma candidatura hoje consolidada", disse Rodrigo Maia.

Para o deputado, viabilizar a candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de quem o DEM é aliado histórico, é “problema” do governador tucano. Ele disse isso em entrevista coletiva ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria.

"Eu estou olhando pesquisa. Não vejo ninguém hoje que possa dizer 'esse pré-candidato é um favorito a um segundo turno'. Tirando o Lula, não vejo nenhum nome nessa condição", afirmou.

"Não é que o governador Geraldo não possa construí-la [a candidatura], mas aí é um problema que ele que vai ter que construí-la. Acho que o DEM, em nível nacional, precisa construir o seu projeto. Eu sempre defendi isso no passado e continuo defendendo isso hoje."

E Maia explicou: "Se você olhar as pesquisas, o indicador que precisa ser avaliado neste momento é a taxa de rejeição dos nomes colocados. Neste campo, como não há ninguém com intenção de voto, fora o Lula, consolidado num patamar que agregue forças, neste momento a eleição está aberta. Qualquer um, de qualquer partido, da esquerda, da direita, do centro, de onde for, se tiver apoio, se tiver vontade, tem condição de construir uma candidatura presidencial".

Questionado se tinha "vontade" de ser candidato, ele respondeu que "qualquer político tem vontade". "Uma coisa é que para transformar uma aventura num risco, porque eleição é risco, tem um caminho longo, e o DEM vai precisar avaliar. Eu acho que o DEM deve, sim, com essa avenida aberta, tentar consolidar os seus projetos."

“Esta decisão o partido vai tomar a partir de março. Eu estou focado na reforma da Previdência. Esta tem sido a minha agenda", disse ele, que, no entanto, não escondeu que teve conversa sobre a eleição com Doria e FHC.

“Entendemos que o processo político nacional é separado do regional”, disse Maia. Ou seja, ainda que haja aliança entre o DEM de São Paulo com o tucanato paulista, não está garantida a aliança com Alckmin no âmbito federal.

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