Líder da Força Sindical e apelidado pela Odebrecht de "Forte", o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) é investigado por supostamente intervir a favor dos patrões em greves de trabalhadores.
A denúncia foi feita pelos executivos delatores da Odebrecht e está no inquérito 4.387 instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Luiz Ayres da Cunha, Paulinho ajudou a encerrar uma greve de portuários em 2013 na Embraport, empresa do grupo em Santos. A "fatura" veio no ano seguinte, quando foi pago em caixa dois R$ 1 milhão para campanha do sindicalista. Foram duas parcelas, contaram os delatores.