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MBL critica Flávio Bolsonaro pela suspensão da investigação sobre Queiroz

"Cheira muito mal", disse Kim Kataguiri.

Os líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), apoiadores do governo Bolsonaro, se posicionaram nesta quinta-feira (17) contra o pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para que a investigação sobre seu ex-motorista Fabrício Queiroz seja suspensa. Sob sigilo, Flávio fez o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e foi atendido pelo ministro Luiz Fux.

"O pedido de Flávio Bolsonaro cheira muito mal", escreveu o deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) em sua página no Twitter.

O pedido de Flávio Bolsonaro cheira muito mal. Quando a imprensa divulgou fakenews sobre @FernandoHoliday, ele mesmo se denunciou no MP para ser investigar e mostrar que é inocente. Entrar com pedido para ser investigado em foro especial é, no mínimo, suspeito. https://t.co/L69kRFsvD4

"Quem não deve não teme", escreveu o vereador Fernando Holiday (DEM-SP), na mesma rede social. As mensagens foram replicadas pela página oficial do MBL, que, no primeiro momento, demonstrou incredulidade com o pedido. "Então Flávio Bolsonaro está sendo investigado?", questionou o perfil do MBL.

1. Mas o foro não foi limitado pelo STF a eventos ocorridos DURANTE o mandato e relativos ao mandato? 2. Então Flávio Bolsonaro está sendo investigado? Não era apenas seu ex-assessor? https://t.co/f0bRy3D3nB

Ao confirmar o pedido feito pelo filho de Bolsonaro ao STF, que incluía também a anulação de provas colhidas pelo Ministério Público do Rio, o MBL reclamou: "ah, não".

Sempre rápidos no Twitter, tanto Flávio Bolsonaro como seu irmão, Carlos, vereador no Rio, ainda não responderam às críticas.

Queiroz é investigado no Rio por ter um movimento atípico de R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias. A movimentação foi detectada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). O ex-motorista faltou a duas audiências e até agora não prestou depoimento. Ele afirma estar se recuperando de um câncer e internou-se, no final do ano, para uma cirurgia no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Luiz Fux suspendeu a investigação em uma decisão monocrática, devolvendo o caso ao ministro Marco Aurélio Mello, que está em recesso mas que julga as medidas sobre essa investigação.




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