O prefeito João Doria (PSDB) convocou jornalistas e três secretários municipais para dizer que o irmão do ambulante Luiz Carlos Ruas, morto a pancadas dentro do metrô no Natal, vai trabalhar em uma empresa privada que presta serviços à prefeitura em São Paulo.
Os secretários convocados eram Eliseu Gabriel, do Trabalho, Patrícia Bezerra, de Direitos Humanos, e Soninha Francine, de Assistência Social. Nenhum programa dessas três pastas foi anunciado no evento.
Para a entrevista coletiva, foram mobilizados pelo menos 20 profissionais, entre repórteres, cinegrafistas e fotógrafos, além dos assessores dos secretários e da prefeitura.
O empresário André Meira representou a empresa Soma, de limpeza urbana, e até pegou no microfone para explicar como será o emprego de Reginaldo Ruas.
A cena lembrou esses programas de TV que atingem audiência ajudando famílias na pior.
Segundo Doria, a ideia de fazer o evento surgiu de uma conversa entre ele e o vereador Eduardo Suplicy (PT), quando o petista lhe telefonou para pedir ajudar à família Ruas.
Na foto abaixo, o tucano e o petista posam junto com Reginaldo Ruas, irmão do ambulante morto.
Suplicy aproveitou o encontro para entregar uma carta com relatos sobre as necessidades dos ambulantes para uma política pública na cidade. Doria ficou de analisar o pedido.