Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é réu em três ações criminais da Lava Jato, ingressaram nesta sexta-feira no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, com uma queixa-crime contra o juiz Sergio Moro por suposto abuso de autoridade.
Citando a lei 4.898/65, os advogados dizem que a vítima de abuso de autoridade (Lula e seus familiares, segundo eles) propuseram diretamente a ação penal por meio de uma queixa-crime subsidiaria. A lei prevê detenção de dez dias a seis meses e punições administrativas como a perda do cargo ou demissão.
São três os argumentos usados pela defesa de Lula: a condução coercitiva para prestar depoimento em março e a busca e apreensão em seu apartamento, além das interceptações telefônicas entre ele e a então presidente Dilma Rousseff.
Procurado, o juiz Sergio Moro não quis se manifestar.