Conheça algumas das atletas LGBT que estarão no Rio

Disputando o ouro fora do armário e com orgulho.

Em comparação com os Jogos de Londres de 2012, quase o dobro de atletas LGBT estarão competindo no Rio — a maioria mulheres muito fodas. Conheça algumas delas:

1. Nicola Adams, da Grã Bretanha

Jamie Squire / Getty Images

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Ao levar para casa a medalha de ouro em Londres, em 2012, essa atleta de 33 anos da cidade de Leeds tornou-se a primeira mulher a ganhar um título de boxe olímpico.

Adams pratica boxe desde os 13 anos de idade e é a atual campeã Mundial, dos Jogos da Commonwealth e dos Jogos Europeus da sua divisão. Ela defenderá seu título no Rio ao lado de seu novo cachorrinho, convenientemente batizado de "Rio".

Após falar publicamente que era bissexual, ela liderou a Pink List [Lista Rosa] do jornal "The Independent", que lista as mais influentes personalidades LGBT do Reino Unido.

“Recebo tuítes e mensagens o tempo todo dizendo: 'Ver você se assumindo me ajudou a me assumir também', mas eu acho que estava apenas sendo eu mesma", disse Adams ao "HuffPost UK" sobre a sua experiência.

Siga-a no Snapchat (@nicolaadamsmbe) para acompanhar os bastidores de sua jornada olímpica no Rio.

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2. Kate e Helen Richardson-Walsh, da Grã-Bretanha

Alex Morton / Getty Images, Getty

Em sua quarta aparição olímpica, Kate liderará uma equipe de 19 mulheres como capitã do time de hóquei sobre grama da Grã-Bretanha — incluindo sua esposa.

Kate e Helen se casaram em 2013 e juntaram seus sobrenomes. Embora estejam casadas há apenas três anos, elas são companheiras de equipe há mais de uma década. Em Londres, em 2012, elas levaram a medalha de bronze para casa.

Helen disse recentemente ao jornal "The Daily Mail" que, como um casal, elas tentam manter suas vidas pessoais e profissionais separadas. "Nós falamos sobre hóquei em casa, queremos tornar o time o melhor possível, mas tentamos não ficar falando só disso", disse ela.

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Se o casal levar o ouro no Rio, será uma conquista inédita não só para elas, mas para toda a equipe de hóquei sobre grama da Grã-Bretanha.

Dan Mullan / Getty Images

3. Larissa França, do Brasil

Harry Engels / Getty Images

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A medalhista olímpica de bronze em 2012 e campeã mundial em 2011 terá a vantagem de jogar em casa nos Jogos do Rio. Como a maior líder de todos os tempos em títulos de vôlei de praia feminino, não há dúvida de que ela é uma atleta para acompanhar de perto.

Alexandre Schneider / Getty Images,

Ela jogará ao lado de Talita Antunes. Em 2015, a dupla conquistou o ouro no Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

França é casada com a jogadora de vôlei de praia brasileira Liliane Maestrini, assumindo-se publicamente em julho de 2013, o mesmo ano em que o casamento civil do mesmo sexo foi legalizado no Brasil.

Alexandre Loureiro / Getty Images

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4. Megan Rapinoe, dos EUA

Jewel Samad / AFP / Getty Images

Como Rapinoe sofreu recentemente uma lesão no joelho, ainda não está claro o quanto a equipe americana poderá contar no Rio com uma de suas jogadoras mais talentosas e amadas.

A equipe feminina dos EUA tem a oportunidade de ser a primeira campeã da Copa do Mundo a também levar para casa o ouro olímpico. As chances estão ao seu favor, já que elas venceram quatro dos últimos cinco Jogos Olímpicos.

Rapinoe, que saiu do armário em 2012, ficou noiva de sua namorada, a cantora e compositora Sera Cahoone, no ano passado. Ela também luta pela igualdade de premiação entre homens e mulheres no esporte, com várias de suas companheiras de equipe.

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Ela é a primeira (e única) jogadora a marcar um gol olímpico (marcado a partir de uma cobrança de escanteio) durante uma Olimpíada. Dedos cruzados para vermos isso novamente.

NBC

5. Seimone Augustus, dos EUA

Andy Lyons / Getty Images

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A atleta de 32 anos de idade joga no Minnesota Lynx, foi cinco vezes all-star da WNBA e foi Campeã Mundial de Basquete em 2014 — sem mencionar que foi duas vezes medalhista de ouro olímpica.

Augustus, uma das jogadoras mais importantes na WNBA, sempre foi uma defensora do casamento gay. Ela se casou com LaTaya Varner em 2015 no Havaí.

"Eu acho que parte de se apaixonar é encontrar alguém que consegue se relacionar com você — que te ama por causa de seus ismos, não apesar deles", escreveu a atleta em um ensaio para o "The Players’ Tribune". "Eu entendi a LaTaya muito rápido, porque tive uma vantagem de 30 anos com meu pai. Eles são muito parecidos — os dois são geminianos".

Se Augustus e sua equipe conseguirem o ouro, será a sexta vitória consecutiva da equipe na arena Olímpica.

Hannah Foslien / Getty Images

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6. Angel McCoughtry, dos EUA

Christian Petersen / Getty Images

Angel McCoughtry joga com a camisa #35 no Atlanta Dream. Neste ano no Rio, ela ajudará a levar a equipe dos EUA à sua sexta medalha de ouro consecutiva.

Esta será a segunda Olimpíada consecutiva da jogadora de 29 anos de idade. McCoughtry saiu do armário no Instagram no ano passado e está atualmente comprometida com Elise Brande.

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"Nunca estive confortável comigo mesma, e isso trouxe muitas frustrações para minha vida", McCoughtry disse a ESPN. "Quando eu conheci Elise, ela me ajudou a ser quem eu sou e a amar a mim mesma. Eu me assumi".

Hannah Foslien / Getty Images

7. Alexandra Lacrabère, da França

Jonathan Nackstrand / AFP / Getty Images

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Lacrabère é uma das melhores jogadoras da equipe francesa feminina de handebol.

Andrej Isakovic / AFP/Getty Images, Getty

A atleta de 29 anos de idade, que fará sua segunda aparição olímpica no Rio, é aberta sobre sua sexualidade e falou sobre isso à revista "Hand Action" antes dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

Sério, vale a pena ver ela em ação.

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8. Ashley Nee, dos EUA

Ronald Martinez / Getty Images

Depois de conquistar o segundo lugar com a equipe americana de canoagem slalom, em maio, Nee competirá no Rio na categoria K1 (caiaque para uma pessoa).

Nee, que é do Estado de Maryland (EUA) e tem 27 anos, classificou-se para os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, mas deslocou o ombro enquanto testava o circuito na China. Sua esposa, Ashley McEwan, foi quem mais a incentivou a voltar e treinar novamente. O casal se casou em outubro do ano passado em uma cerimônia feita perto do rio Potomac (EUA), onde Nee aprendeu a remar.

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"[Minha esposa] me convenceu de que meu sonho olímpico ainda era possível", disse Nee à "Athlete Ally". "Em 2010, voltamos para Maryland e eu comecei a treinar para minha volta".

Streeter Lecka / Getty Images

9. Nadine Müller, da Alemanha

Alexander Hassenstein / Getty Images

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Desde que tinha 18 anos, Müller vem redefinindo o que significa “lançar como uma menina”. Ela já conquistou muitos títulos de lançamento de disco — mas ainda não tem uma medalha olímpica.

, Vegard Wivestad Grott / AFP/Getty Images

Ela se casou na véspera de Ano Novo em 2013. No Facebook, disse que não queria se "esconder mais".

      

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10. Hedvig Lindahl, Nilla Fischer e Lisa Dahlkvist, da Suécia

Kevin C. Cox / Getty Images, ,

A equipe de futebol feminino da Suécia tem três atletas LGBT que vão para o Rio, além da treinadora Pia Sundhage. A equipe nunca levou para casa uma medalha olímpica e enfrentará a África do Sul no seu primeiro jogo, em 3 de agosto.

Uma das goleiras mais experientes da Suécia, Lindahl, 33, já participou da Copa do Mundo e da Olimpíada de Londres. No Rio, ela contará com a torcida de sua esposa e de seu filho.

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Nilla Fischer já foi capitã do clube LdB FC Malmö e hoje joga pelo VfL Wolfsburg. Lindhal foi nomeada como Personalidade LGBT do Ano da Suécia em 2014.

Ela se casou em 2013.

Quando não está em campo, Dahlkvist, que saiu do armário em 2008, passa o tempo com sua filha, Penny, e a esposa, Jessica Danielsson.

A meia Lisa Dahlkvist participou dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em 2012, mas a Suécia foi eliminada da competição. O futebol corre no seu sangue, já que seu pai, Sven "Dala" Dahlkvist, também jogou pela Suécia.

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11. Marilyn Agliotti, Maartje Paumen e Carlien Dirkse van den Heuvel, da Holanda

Getty, Juan Mabromata / AFP/Getty Images, Getty

A equipe de hóquei sobre grama da Holanda domina em todos os sentidos da palavra. As atuais campeãs mundiais já têm três medalhas olímpicas de ouro, três de bronze e uma de prata.

Embora Agliotti tenha nascido na África do Sul, ela se juntou à equipe da Holanda depois de se mudar para lá, em 2001. A veterana do hóquei sobre grama ajudou o time a conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012.

A atleta de 37 anos de idade falou sobre tolerância e aceitação no esporte depois que se assumiu publicamente, em 2011.

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Maartje Paumen também ajudou a Holanda a conquistar o ouro nas Olimpíadas de 2008 e 2012. A meio-campista foi nomeada Jogadora do Ano em 2011 e 2012.

Atualmente a maior artilheira olímpica do hóquei sobre grama feminino, a capitã da equipe holandesa deve ser reconhecida e admirada.

Carlien Dirkse ajudou a Holanda nos Jogos de Londres, em 2012. Uma nova vitória é mais do que esperada para a equipe do país, hoje líder do ranking.

O Instagram de Heuvel acompanha as conquistas da equipe e traz fotos adoráveis dela com sua namorada.

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12. Katie Duncan, da Nova Zelândia

Geoff Robins / AFP / Getty Images

Duncan joga como meio-campista no FC Zürich. Ela é casada com a atleta neozelandesa Priscilla Duncan.

A Seleção de Futebol Feminino da Nova Zelândia nunca levou para casa uma medalha olímpica.

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13. Michelle Heyman, da Austrália

Jewel Samad / AFP / Getty Images

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A atacante de 28 anos do Matilda tem uma Chuteira de Ouro e já foi eleita Jogadora do Ano (na W-League). Apesar disso, esta será sua primeira participação olímpica. A equipe australiana não participava dos Jogos desde 2004.

Heyman, que sempre foi "assumida e orgulhosa", planeja tatuar anéis olímpicos em seu corpo após os Jogos do Rio.

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14. Mayssa Pessoa, do Brasil

Jonathan Nackstrand / AFP / Getty Images

A goleira brasileira de handebol, que joga no ŽRK Vardar, fará sua segunda aparição olímpica no Rio.

A goleira assumiu-se publicamente como bissexual em 2012. Ela está atualmente comprometida com a modelo canadense Nikki Shumaker.

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Como handebol é um jogo de pontuação alta, o goleiro fica constantemente sob pressão. Veja Pessoa em ação:

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