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O que as prisões de hoje nos dizem sobre uma possível nova denúncia contra Temer

O cerco ao Planalto aumentou.

Investigadores ligados à operação Lava Jato fizeram contas e traçaram cenários para a possível nova denúncia que pode ser enfrentada pelo presidente Michel Temer.

Como as prisões dos amigos e ex-assessores de Temer -- José Yunes e coronel da PM paulista João Batista Lima Filho -- foram temporárias, com prazo de cinco dias, as seguintes projeções surgiram:

Há possibilidade de a PGR solicitar outros cinco dias para a temporária e, depois, pedir a prisão preventiva (sem prazo) para os investigados -- grupo que também conta com um dos dos donos da Rodrimar, o empresário Antônio Celso Grecco.

Caso isso seja feito, e a prisão preventiva deferida por Barroso, a PGR, Raquel Dodge, teria 15 dias para oferecer denúncia sobre o caso. Processo que, ao todo, daria mais ou menos um mês.

A expectativa é que, numa eventual denúncia, além dos presos, também seja acusado o presidente Michel Temer, que na prática é o alvo maior das investigações em curso.

Por outro lado, dois cenários também traçados caminham em outra direção e, na avaliação destes mesmos investigadores, poderiam fragilizar as apurações.

O primeiro seria de uma possível denúncia somente contra os presos, promovendo o desmembramento do inquérito que está no STF e mantendo somente Temer como investigado no Supremo.

Nesse caso, o presidente poderia fazer sua defesa política, dizendo que nada existe de concreto contra ele, caso contrário, também teria sido ofertada a denúncia.

Outro quadro é traçado com base numa não renovação das prisões temporárias e nem a conversão das mesmas em preventiva.

Ou seja, em cinco dias os presos seriam soltos e, mais uma vez, haveria grande abertura para a defesa política e jurídica do grupo de Temer.

Se foram presos para depois serem soltos, realmente havia a necessidade de prisão? O fato seria explorado por advogados e políticos da base governista para fragilizar as investigações.

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