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Em Porto Alegre, MBL prepara CarnaLula e PT discute até estratégia contra Previdência

PT aproveita a presença de deputados em Porto Alegre no período do recesso para traçar a estratégia contra a votação da reforma.

Aproveitando a mobilização do partido, que na semana que levará seus quadros para Porto Alegre (RS), onde acontece o julgamento do ex-presidente Lula, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, convocou uma reunião da bancada da sigla.

O tema principal deste encontro, no entanto, não será a defesa de Lula – uma vez que já há mais de uma dezena de atos com este objetivo –, e sim debater a reforma da Previdência, com votação prevista pela Câmara no início de fevereiro.

De acordo com Pimenta, pelo menos 43 dos 57 deputados da bancada já confirmaram a presença em Porto Alegre.

“É mais do que conseguimos juntar em alguns dias normais em Brasília”, brincou.

Além da bancada de deputados, também há a expectativa de que os nove senadores do partido estejam na capital gaúcha.

A reunião da bancada deve acontecer no dia 23, véspera do julgamento e principal data no calendário de mobilização do PT, que terá início na segunda-feira (22).

Além da reunião, o dia 23 tem na programação do PT um debate sobre mulheres na democracia, com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff e da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann.

Será ainda organizado uma espécie de pequeno Fórum Social Mundial e está agendada para o fim da tarde a maior manifestação contra a condenação de Lula num local apelidado de “Esquina Democrática”, próximo ao Mercado Municipal de Porto Alegre.

OPOSIÇÃO A LULA

Movimentos contrários ao ex-presidente, como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Para a Rua também estão organizando manifestações para o dia do julgamento em Porto Alegre.

Apelidado de CarnaLula, o evento do MBL quer comemorar a possível manutenção da condenação do ex-presidente com uma festa numa praça da cidade.

Um dos coordenadores nacionais do MBL, Kim Kataguiri, disse que, como não se protesta contra decisões da Justiça, seu grupo resolveu celebrar a possível condenação.

“Será uma festa pois pela primeira vez devemos ver os graúdos da política sendo punidos por crimes, e não só os empresários e operadores. É uma mudança no paradigma”, disse.

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