Um cara imaginou como seria se a coluna do Gregorio fosse escrita pelo Neymar

E nós ilustramos tudo.

Após a polêmica do texto de Gregorio Duvivier para Clarice Falcão, o Levy Teles resolveu montar uma versão fictícia da coluna do ator como se fosse escrito por Neymar para sua ex-atual-namorada Bruna Marquezine:

      

E nós decidimos ilustrar essa versão com imagens do casal 'Brumar' para deixá-la ainda mais dramática.

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Conheci ela no pagode.

TV Globo / Reprodução / Via globoplay.globo.com

Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Péricles num subsolo esfumaçado de Rio de Janeiro. Mas o pagode em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 2010 –onde ouvia-se tudo menos pagode.

Ela fazia pagode.

TV Globo / Divulgação

Minha irmã fazia pagode. Eu não fazia pagode mas ia buscar minha irmã no pagode. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "Ousadia e Alegria", do Thiaguinho.

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Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto.

Quando iam pra ponta dos pés, ela fazia o quadradinho. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e castanhos, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas madrugadas conversando no MSN ao som de Raça Negra e Ara Ketu.

De lá, migramos pro Orkut. Do Orkut pro inbox, do inbox pro zap zap.

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Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali.

Vimos todas as novelas. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de #lanche. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Gruvamos juntos altos passinhos e dibres.

Fizemos uma dúzia de parças novos e junto com eles o Barcelona.

David Ramos / Getty Images

Fizemos mais de 50 gols só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era #partiu e também o que era #sextou, Deus eh TOP, o ousado chegou kkkk e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.

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Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no Brasil x Alemanha.

Mais que na separação de Thiaguinho e Péricles. Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.

Essa semana, pela primeira vez, vi o vídeo que a gente fez juntos — não por acaso uma história de amor.

Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um amor top D+ na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.

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