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Coreia do Norte está disposta a abrir mão de suas armas nucleares, diz Coreia do Sul

Informação foi divulgada após o ditador Kim Jong Un ter recebido autoridades de Seul, em Pyongyang, durante um jantar que durou quatro horas.

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, disse que o país está preparado para abrir mão de suas armas nucleares e iniciar diálogo com os Estados Unidos em troca de garantias de segurança.

A informação foi divulgada por autoridades da Coreia do Sul que participaram de uma viagem de dois dias ao vizinho do norte na qual se encontraram com Kim Jong Un. Foi a primeira vez que o ditador se reuniu com representantes do sul desde que assumiu a liderança do país no lugar do pai, Kim Jong Il, morto em 2011.

"O Norte afirmou claramente seu comprometimento com a desnuclearização da península coreana e disse que não há razão para possuir armas nucleares caso a segurança de seu regime seja garantida e as ameaças militares contra a Coreia do Norte sejam retiradas", disse Chung Eui-yong, conselheiro de segurança do presidente da Coreia do Sul, de acordo com a agência de notícias Yonhap.

Chung acrescentou que Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, irão se encontrar pessoalmente no fim de abril, na zona desmilitarizada entre os dois países, em Panmunjom.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi ao Twitter repercutir a notícia. O republicano postou um link da notícia e acrescentou: "Veremos o que acontece!".

Depois, Trump escreveu que a Coreia do Sul atingiu um "possível progresso", mas ressalvou que os Estados Unidos estão "preparados para ir em qualquer direção".

Os Estados Unidos já declararam anteriormente que um dos pré-requisitos para a retomada de diálogo com a Coreia do Norte é que o país abandone seu programa nuclear e suspenda todos os testes de mísseis.

A Coreia do Norte não confirmou oficialmente que está disposta a tomar esse passo, mas a agência estatal KCNA afirmou que Kim "recebeu calorosamente" os representantes do sul que foram recebidos em um jantar que durou quatro horas.

A agência acrescentou que o ditador manteve conversas "de coração aberto" e gostaria de "escrever uma nova história da reunificação nacional".

A delegação sul-coreana visitou a capital do norte como parte de uma reaproximação diplomática entre os dois países — que assinaram um armistício em 1953, mas continuam oficialmente em guerra — iniciada pouco antes da Olimpíada de Inverno.

Os jogos ocorreram em PyeongChang, na Coreia do Sul, e as delegações dos dois países marcharam juntas na abertura e no encerramento do evento, sob uma bandeira branca com a imagem da península coreana.

Este post foi traduzido do inglês.

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