A internet e a luta contra o estupro

O caso da menina violentada por 30 homens no Rio de Janeiro transformou as redes sociais em um fórum de luta contra o estupro neste feriado.

Jornal Extra @jornalextra
Polícia investiga vídeo que exibe jovem após sessão de estupro: ‘Mais de 30’, diz agressor. https://t.co/zcCTOy560Y
20:59 · 25 de mai de 2016
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A menina de 16 anos moradora de Jacarepaguá prestou depoimento e recebeu atendimento médico, incluindo um coquetel de prevenção a DSTs que faz parte do atendimento à vítimas de estupro. Há um projeto de Lei de autoria do deputado Eduardo Cunha proibindo o coquetel para vítimas de estupro e isto também já voltou para as conversas das redes sociais ontem.

Na noite de quinta-feira, o Jornal Nacional levou ao ar a informação de que quatro dos 30 suspeitos já haviam sido identificados.

A notícia se espalhou na quarta-feira e as mensagens contra a violência começaram a tomar as redes sociais.

Reprodução/ Facebook

Mulheres e homens customizaram seus avatares no Facebook:

facebook.com

E esta imagem foi muito compartilhada:

facebook.com

O caso de outro estupro coletivo que aconteceu no Piauí também foi lembrado.

Folha de S.Paulo @folha
Polícia apura estupro coletivo no PI; suspeitos acham 'normal', diz delegado. https://t.co/L6VhvITyH0
20:12 · 26 de mai de 2016
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A ONU Mulheres Brasil se posicionou sobre o caso e divulgou uma nota oficial pedindo para os governos do RJ e do Piauí que "seja incorporada a perspectiva de gênero na investigação, processo e julgamento de tais casos".

ONU Mulheres Brasil @ONUMulheresBR
#EmpoderamentoDasMulheres #ACulpaNuncaEDaMulher #DireitosDasMulheres #IgualdadeDeGenero
20:25 · 26 de mai de 2016
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Algumas páginas compartilharam formas das pessoas contribuírem para as investigações.

E algumas pessoas falaram sobre a atitude de um dos agressores, que divulgou o vídeo no Twitter.

Muitas pessoas criticaram quem tentou achar alguma justificativa para o estupro da garota.

E também mostraram o absurdo dos comentaristas tentando relativizar o crime.

Comentários como este...

Ingrid @500daysofingrid
#RaivaComRazão
17:04 · 26 de mai de 2016
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... foram respondidos como posts como este:

O uso de expressões como "suposto estupro" por parte de alguns sites e jornais também foi criticado.

E o debate em torno da cultura do estupro veio à tona.

Nas redes sociais, pessoas tentaram explicar a cultura do estupro com diversas imagens de impacto.

Vitor Teixeira @vitortcartoons
Gente de bem
17:43 · 26 de mai de 2016
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Um dos vídeos que mais viralizaram no Facebook foi o de Maynara, que falou sobre o caso em inglês e teve mais de 4 milhões de visualizações, até a publicação deste post.

A página Basta de Violência Contra a Mulher postou um vídeo com 30 mulheres de Porto Alegre contando até 30.

E outras mulheres postaram vídeos convocando para uma vigília de 33 dias contra o estupro.

Houve quem escreveu uma carta à vítima no Facebook:

Algumas pessoas ainda fizeram ilustrações em apoio à menina do Rio.

E homens começaram a fazer posts para falar da cultura do estupro para outros homens.

No Twitter, o @ThinkOlga criou e ajudou a promover a hashtag #RaivacomRazão.

Kells Sand @LadySand_42
Ter que sempre pensar no comprimento da roupa antes de sair #RaivacomRazão
16:49 · 26 de mai de 2016
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rafa @Rafiticha
#RaivaComRazao quando eu não me sinto segura para voltar p casa sozinha à noite
16:49 · 26 de mai de 2016
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Isabella @EstouDeTPM
#RaivacomRazao saber que teve gente compartilhando e sentindo prazer com o vídeo que não me deixou dormir
16:49 · 26 de mai de 2016
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Famosos também falaram sobre o caso.

Leandra Leal @leandraleal
Infinitamente triste e revoltada com os casos de estupro no Rio e Piauí. Os culpados devem ser identificados e punidos.
20:07 · 26 de mai de 2016
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Juliana Paes @julianapaes
#elesporelas 👏👏👏👏 #EstuproNuncaMais https://t.co/BWdKJkcJGN
21:41 · 26 de mai de 2016
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Hashtags voltadas ao combate ao estupro foram parar nos Trending Topics.

Snap: Renahlins @renahlins
Várias tags subindo no Twitter pelo absurdo: #ACulpaNãoÉDela #EstuproNuncaMais #QueroUmDiaSemEstupro #RaivaComRazão #MachistasNãoPassarão
21:08 · 26 de mai de 2016
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E esta imagem foi muito compartilhada:

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Algumas páginas compartilharam formas das pessoas contribuírem para as investigações.

E algumas pessoas falaram sobre a atitude de um dos agressores, que divulgou o vídeo no Twitter.

Muitas pessoas criticaram quem tentou achar alguma justificativa para o estupro da garota.

E também mostraram o absurdo dos comentaristas tentando relativizar o crime.

Comentários como este...

... foram respondidos como posts como este:

O uso de expressões como "suposto estupro" por parte de alguns sites e jornais também foi criticado.

E o debate em torno da cultura do estupro veio à tona.

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Um dos vídeos que mais viralizaram no Facebook foi o de Maynara, que falou sobre o caso em inglês e teve mais de 4 milhões de visualizações, até a publicação deste post.

A página Basta de Violência Contra a Mulher postou um vídeo com 30 mulheres de Porto Alegre contando até 30.

E outras mulheres postaram vídeos convocando para uma vigília de 33 dias contra o estupro.

Houve quem escreveu uma carta à vítima no Facebook:

Algumas pessoas ainda fizeram ilustrações em apoio à menina do Rio.

E homens começaram a fazer posts para falar da cultura do estupro para outros homens.

No Twitter, o @ThinkOlga criou e ajudou a promover a hashtag #RaivacomRazão.

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