11 mulheres que riram na cara da expressão "trabalho pra homem"

Se você acha que existe profissão exclusiva para homem ou para mulher, pense novamente.

1. Andrea Magalhães, coveira, em Arujá (SP).

Até março deste ano, Andrea era a única mulher coveira em Alto Tietê (SP). Apesar do grande esforço físico - um caixão pode pesar até 100kg! - ela garantiu a repórter Jamile Santana em matéria para o G1 que dá conta do serviço.

2. Darling dos Santos, soldadora, em Santa Rita (PB).

Darling, cansada de trabalhar com vendas, decidiu fazer um curso técnico em mecânica industrial inspirada pela familiaridade com a profissão do pai. "Não existe mais função exclusiva para homens ou para mulheres. A mulher moderna sabe que pode chegar onde ela quiser, basta acreditar”, disse ela ao repórter André Resende em matéria do G1.

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3. Egle Tatiane Leandro, vigilante de banco, em Santos (SP).

Egle queria mesmo era ser policial, mas depois dos filhos, achou que o tempo para isso tinha passado. Então, ela descobriu um curso de vigilante, se matriculou e seguiu até o fim, mesmo com a oposição inicial do marido. O trabalho é exatamente o mesmo que o de um homem e ela relatou em matéria do G1 inclusive como teve que operar frente a um assalto: "Nós trancamos a porta, abordamos o rapaz, tiramos a arma e apontamos a arma para a cabeça dele. Não tenho um pingo de medo. Para esse lado eu sou muito forte. Eu ponho a roupa de vigilante e mudo”.

4. Maria José Macedo de Almeida, marceneira, de Rio Branco (AC).

Maria José Macedo de Almeida, a única marceneira mulher registrada no Acre, era dona de casa antes de se separar do marido e aprender o ofício da marcenaria. Na época dessa matéria do G1, ela já acumulava 15 anos de experiência e muito orgulho de tudo o que conquistou com o seu trabalho.

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5. Daiane Kowaleski Miranda, maquinista de ferrovia, de Cruz Alta (RS).

A única maquinista de ferrovia a vapor no Brasil odiava trens. Ela sofria de alta sensibilidade auditiva e não podia suportar o som de uma composição passando. Depois de resolver o problema de saúde, o que era um inconveniente virou sua paixão. Na época desta matéria do Correio do Povo, ela era maquinista e pesquisadora ferroviária da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).

6. Natália Imaculada, sapateira, em Planaltina (DF).

Uma matéria do Parceiro do DF do DFTV contou a história de Natália Imaculada, a única mulher sapateira de Planaltina (DF). Natalia contou na matéria que sofreu preconceito no início, mas, hoje, com 19 anos de experiência no ofício, o fato de ser mulher não é mais problema para ela.

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7. Paloma Cipriano, de Sete Lagoas (MG), faz tutoriais que ensinam serviços de pedreiro no YouTube.

O que você faz quando o dinheiro acaba no meio da reforma e já está tudo comprado? A resposta de Paloma foi: "você põe a mão na massa!". Ela revelou a repórter Sarah Rocha Rezende do blog Hashtag da Folha que no início ficou com um pouco de vergonha de publicar os vídeos, mas que a recepção foi tão boa que ela resolveu postar tudo o que estava fazendo em casa.

8. Ariane Bernardo de Medeiros, coordenadora de produção em plataforma de petróleo, em Campos (RJ).

Ariane trabalha na Petrobras há 21 anos e há 11 é coordenadora de Produção na P-27. O maior desafio são os 14 dias que ela acaba ficando longe de casa a cada jornada, compensados por 21 dias de folga. Em matéria de Adriana Cocco para o Vila Mulher, ela contou que para conciliar o trabalho com o papel de mãe é fundamental que a ausência seja encarada como parte positiva do dia-a-dia, além de poder contar com uma rede de apoio, composta pelo marido, os avós e uma ajudante.

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9. Joana Moojen, comandante de vôo, de Porto Alegre (RS).

Joana Moojen tinha acabado de ser promovida ao posto de comandante quando ao lado da co-pilota Juliana Campos protagonizou uma das raras vezes em que duas mulheres estiveram à frente de um voo comercial do Brasil. Veja o relato completo deste voo em matéria do G1.

10. Viviane de Sá Soares, caminhoneira, de Goiânia (GO).

Uma reportagem especial de Patricia Zaidan para a revista Claudia entrou na cabine de Viviane por cinco dias e contou um pouco de sua rotina e a vocação que a mantém há pelo menos há 10 anos na estrada. “Ninguém me ensinou a dirigir. Nasci num caminhão. Só desci aos 7 anos para ir à escola, mas, de saudade dele, tinha febre todo dia".

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11. Katia Caroline Olsson Perinazzo, estivadora, em Porto Lucena (RS).

Foto: Fabio Dutra / Via jornalagora.com.br

Na época em que foi aprovada no concurso do Ogmo para Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), Katia teve até uma matéria dedicada a ela do jornal Agora do Rio Grande do Sul. “Apesar de ser um trabalho diferenciado, eu não tenho medo de trabalhar, estou acostumada a trabalhar com força, carregar paciente acamado, tirar e colocar pessoas em cadeiras de rodas", comentou Katia.

Você conhece mulheres que se encontraram em áreas tradicionalmente masculinas? Conte a história delas aqui nos comentários!

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