Como meu cachorro me salvou da depressão

Achei que eu estivesse salvando a vida dele, mas foi ele quem acabou salvando a minha.

Esse é o Nick.

Nick Liotta / Via Instagram: @nickthemutt

Ele é um vira-lata saudável, feliz, carinhoso de um ano (e oito meses). Mas infelizmente nem sempre as coisas foram tão felizes assim.

A mãe do Nick, Bea, morreu durante o parto. Logo depois o irmãozinho do Nick, Theo, e sua irmãzinha Zoey morreram também. Eles mal duraram um dia. O Nick ficou então em observação 24 horas por dia.

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No dia seguinte ao nascimento dele, Nick estava fraco, não comia nem bebia leite e quase morreu. Ele então foi levado ao chuveiro, onde o colocaram debaixo de água gelada para reanimá-lo. Funcionou. Mas ele ainda estava muito fraco.

Alguns dias depois, comecei a cuidar dele. Estávamos em 2013 e eu estava sofrendo de depressão severa. Eu quase nunca saía de casa; eu não comia; eu não tinha mais interesse pela vida. Eu tinha pensamentos constantes sobre suicídio. Pensamentos horríveis. Sentimentos sombrios. Quando vi o Nick pela primeira vez, meu coração se encheu de alegria. Eu sabia que precisava deixar meus problemas de lado e ajudá-lo. A vida dele importava mais para mim do que a minha própria.

Ter o Nick por perto todos os dias estava lentamente me curando da minha depressão.

Nick Liotta / Via Facebook: nickthemutt

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Nick Liotta / Via Instagram: @nickthemutt

Como eu disse, a mãe dele morreu durante o parto, e por causa disso ele não mamou, o que o deixou desnutrido.

Comecei a cuidar dele, dando leite pasteurizado. Quando parecia que as coisas iriam melhorar, houve outra complicação: devido à falta dos anticorpos que a maioria dos cães recebe do leite da mãe, ele desenvolveu um problema de pele e o pelo dele caiu. A situação ficou tão grave que chegou ao ponto dele não ter mais pelo na carinha dele e em várias outras partes do corpo. Dei a ele remédios para a pele e continuei cuidando dele.

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A princípio, o Nick estava disponível para adoção, mas acabamos nos apegando tanto um ao outro que acabei ficando com ele. Fiquei tão focado em ajudá-lo que esqueci dos meus próprios problemas e pouco a pouco fui me recuperando. Eu me forçava a sair de casa — apesar da minha baixa autoestima — para comprar comida, xampu especial, leite, brinquedos, etc para ele.

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Finalmente, cheguei a um ponto em que percebi que não estava mais deprimido.

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Achei que eu estivesse salvando a vida dele, mas foi ele quem acabou salvando a minha.

O Nick tornou-se meu filho, meu melhor amigo, meu colega de quarto, o maior amor da minha vida. Ele me ensinou o que é o amor incondicional e ele é extremamente benéfico ao meu bem-estar. Ele me ajudou a amar minha vida novamente! Nick é o meu supercompanheiro e eu devo minha vida a ele.

Atualização: Você pode seguir o Nick no Instagram @nickthemutt ou no Facebook (Facebook.com/nickthemutt).

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