• newsbr badge

PF conclui que Temer e PMDB da Câmara formam organização criminosa

Relatório foi enviado ao Supremo e diz que grupo criminoso é integrado também pelos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, pelos ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além de Eduardo Cunha.

A Polícia Federal (PF) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório em que concluiu que o presidente Michel Temer e os principais expoentes do chamado PMDB da Câmara formam uma organização criminosa.

O relatório aponta os dois ministros mais próximos de Temer, Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) como integrantes do núcleo da organização.

Segundo a investigação, a organização ainda é integrada pelos ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves e pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Os três estão presos pela Lava Jato.

Segundo a polícia, a cúpula do PMDB mantinha estrutura organizacional com objetivo de obter, direta e indiretamente, propina em órgão do governo.

A organização, ainda de acordo com o relatório, é suspeita de ter cometido os crimes de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e ainda evasão de divisas.

O relatório final da Polícia Federal integra o inquérito 4327, que corre no Supremo, e o inquérito que trata das denúncias sobre o grupo JBS, do empresário Joesley Batista, preso ontem.

O inquérito 4327 investiga lideranças do PMDB como Eduardo Cunha e Henrique Alves, além do operador Lucio Funaro.

Em nota, o presidente Temer negou as acusações da PF.

"O Presidente Michel Temer não participou e nem participa de nenhuma quadrilha, como foi publicado pela imprensa, deste 11 de setembro. O Presidente tampouco fez parte de qualquer “estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública”. O Presidente Temer lamenta que insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela justiça".

Já o ministro Eliseu Padilha disse que "só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta". Moreira Franco, por sua vez, disse que "não participei de qualquer grupo para a prática do ilícito". "Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático".

Utilizamos cookies, próprios e de terceiros, que o reconhecem e identificam como um usuário único, para garantir a melhor experiência de navegação, personalizar conteúdo e anúncios, e melhorar o desempenho do nosso site e serviços. Esses Cookies nos permitem coletar alguns dados pessoais sobre você, como sua ID exclusiva atribuída ao seu dispositivo, endereço de IP, tipo de dispositivo e navegador, conteúdos visualizados ou outras ações realizadas usando nossos serviços, país e idioma selecionados, entre outros. Para saber mais sobre nossa política de cookies, acesse link.

Caso não concorde com o uso cookies dessa forma, você deverá ajustar as configurações de seu navegador ou deixar de acessar o nosso site e serviços. Ao continuar com a navegação em nosso site, você aceita o uso de cookies.