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    Angélica, Eliana, Xuxa e suas versões imperdíveis para sucessos internacionais

    Resenha de músicas que ninguém nunca se importou em resenhar

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    Em 1993 o Cranberries conquistava o mundo com “Linger”, single de seu álbum de estreia de título avantajado – “Everybody else is doing it, so why can’t we?”. Balada pop rock totalmente inofensiva, a música era tocada tanto nas rádios de rock quanto nas de consultório de dentista. Entrou ainda pra trilha sonora de “A Viagem”, aquela novela da Globo que tinha espíritos, o Mascarado e tal.

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    Não dá pra usar muito eufemismo aqui. A versão é péssima! As palavras da letra ficam perdidas no tempo da música, algo, aliás, bastante recorrente na produção musical de Angélica. Fora isso, ela é (ou foi, sei lá) uma das piores cantoras do Brasil. Acho massa demais, mas não dá pra negar que é ruim, desculpa aí. Como sempre tem espaço pra piorar, “Se a gente se entender” tem videoclipe. A direção é assinada por ninguém menos que Monique Gardenberg, diretora de “Ó Paí, Ó”, e Preta Gil, que dispensa apresentações.

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    Eliana também aprontou das suas: “É duro ser bebê”, “Primavera” e “Siga em frente” são versões de sucessos estrangeiros. Mas nada superou, nem de longe, o que ela fez em 1999 com “Rush Rush”, sucesso na voz de Paula Abdul que fez a alegria dos bailinhos de 1991 em diante.

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    Com o título “Como um beijo em noite de luar”, Eliana basicamente canta na música o quanto não consegue mais segurar a onda. “Não dá mais pra esperar, eu quero amar você”, canta a musa dos dedinhos (hehe) em tom quase de gemido.

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    São poucas as versões na discografia de Xuxa. Eu destacaria “Lá vai a loura”, que eu acho simplesmente sensacional, e também “Jogo da Rima”, que vem de “The Name Game”, canção dos anos 60 de Shirley Ellis que ficou bastante popular recentemente numa cena de American Horror Story, com atuação espetacular de Jessica Lange.

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    Mas a maior ousadia está no primeiro “Xou da Xuxa”, lá de 1986. A última faixa do disco é uma versão de “Black Orchid”, de Stevie Wonder, com o psicodélico título de “Miragem Viagem”. A letra condiz com o título, aliás: “O amor virá do mar nas mensagens de alguém que está lá, mas não tem rosto”. Quê???

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    O vocal em “Miragem Viagem” não é de Xuxa, mas de Patricia Marx, ex-integrante do Trem da Alegria que também gravou outras versões dignas de nota. Mas deixo pra uma outra resenha porque essa já ficou gigante.