
Uma série de relatos que vão te fazer querer dar um mais um passo na vida!

Fiz uma viagem de 15 dias pelos Estados Unidos (incluindo vôos internos e dirigir de uma cidade pra outra) sozinha enquanto estava em tratamento para síndrome do pânico. Cerca de uma semana antes da viagem meu marido trocou de emprego e não pôde ir. Na época eu estava voltando aos poucos a andar de ônibus ou metrô sem ter crise de pânico/ansiedade. Eu estava muito insegura em fazer a viagem com ele junto, imagine sozinha. Era a minha primeira vez nos EUA e por mais que eu falasse inglês, não sabia se ia conseguir me virar lá. Mas ele me encorajou e disse que se eu não estivesse feliz era só tomar a medicação que me tirava da crise e pegar o primeiro vôo de volta. Foi a melhor viagem da minha vida. Não tive nenhuma crise e nunca mais precisei tomar nenhuma medicação. Tive alta pouco depois do meu retorno.
—Marcela C.
Fui pra uma entrevista de emprego em uma empresa séria onde todos estavam de social e eu estava com um rombo na blusa e só fiquei sabendo porque me avisaram. Morri de vergonha, mas tô empregada.
—Camila M.
Me surpreendi comigo mesma quando embarquei numa viagem de autoconhecimento e descobri em mim qualidades que nunca pensei que existiam. Todo fim de semana faço alguma coisa diferente, seja uma aula de meditação ou um show de rock numa praça. O fim de uma história com outra pessoa pode ser o começo da sua própria.
—Cristina F.

Eu desentupi o encanamento da pia todinho essa semana. Só faltou sair uma pessoa lá de dentro... mas eu consegui desrosquear e limpar tudo. Me senti praticamente o Super Mário.
—Fran A.
Tenho ansiedade e depressão. Toda vez que eu consigo levantar da cama e me arrumar, ou até mesmo me maquiar, é uma vitória em si. Quando consigo fazer comida e me orgulhar do que eu fiz porque ficou bom, também. É realmente difícil conseguir se concentrar e manter o foco, até mesmo conseguir realizar essas tarefas diárias 100% direito, então toda vez que faço algo que normalmente é difícil, eu fico orgulhosa de mim mesma e surpresa por conseguir superar.
—Jeni
Mantive a calma enquanto uma cliente jogava os papéis no chão e me chamava de incompetente. Detalhe: eu estava certa. Não assassinei ninguém naquele dia.
—Millena M.

Sou médica de família e trabalho em uma unidade de saúde de uma cidade no interior. Um dia atendi uma paciente que relatou ter sido usuária de cocaína no passado e ainda usar maconha ocasionalmente. Já no final da consulta, ela me contou que nunca tinha dito aquilo a médico algum, mas havia me contado pois eu passava confiança. Procuro tratar bem todos os meus pacientes e sei que dou o meu melhor, mas ouvir aquilo me surpreendeu positivamente porque eu senti que estava fazendo a diferença na vida de alguém e permiti que ela se sentisse tão à vontade que foi capaz de me relatar algo íntimo mas, em compensação, de suma importância para que pudesse cuidar melhor dela. Fiquei feliz comigo mesma.
—D.V.
Fui abrir minha bolsa e minha carteira estava lá. Onde é o lugar dela. Nem acreditei.
—Juliana C.
Conseguir ir sozinha ao cinema. Pode parecer fácil, mas pra alguém que não conseguia falar com ninguém desconhecido e que tinha crises de pânico e ansiedade, comprar um ingresso e pipoca sozinha, e ainda ficar na sala vendo o filme sem chorar, foi ótimo!
—Bianca P.

Com apenas 22 aninhos fui selecionada para participar da maior feira de arte do hemisfério sul (SP-ARTE) ao lado de artistas super importantes. Eu inscrevi minha obra no último dia de inscrição, pensei em inscrever só pra falar que eu me esforço como artista e estava completamente desencanada de que seria selecionada. Pra mim aquilo foi só um exercício de aprender a colocar uma obra num edital e tudo mais. Quando saiu o resultado eu fiquei tão feliz que eu soluçava de tanto chorar. Nunca imaginei que eu chegaria num lugar desses sendo tão jovem! Isso foi importante pra eu aprender a valorizar meu trabalho e dar mais atenção à minha capacidade. Muitas pessoas elogiam minha arte e dizem que ela tem muita força, mas até então eu mesma não enxergava isso nelas. Mas o mais importante de tudo foi que nesse dia eu percebi o quanto eu AMO ser artista e isso tudo me fez não desistir do meu sonho de viver de arte.
—Júlia L.
Quando larguei tudo pra ir morar com meu namorado em outro estado. Passamos fome, humilhações, brigas e continuamos unidos. Eu descobri que era(sou) mais forte do que imaginava ser.
—Ju M.

Ano passado, eu estava no segundo ano do ensino médio e prestei vestibular na universidade da minha cidade, apenas para treinar mesmo. Acabou que fui aprovada no curso de Direito em quarto lugar e sou a aluna mais nova a ter entrado nessa universidade, com apenas 15 anos. Foi uma grande surpresa, mas também uma grande conquista. Acreditem em si mesmos, não ouçam as más línguas e lutem pelos seus sonhos que um dia eles serão realizados!
—Ana Carolina C.
Eu consegui acordar numa segunda-feira depois de comer 18 pedaços de pizza num rodízio.
—Nah M.