Diversos incêndios espalhados pela região central de Portugal deixaram 63 pessoas mortas e 135 feridas, neste fim de semana.
A área de Pedrógão Grande, em Leiria (a 148 km de Lisboa), foi a mais atingida. O fogo começou sábado e se espalhou pelas vilas vizinhas.
Com a dificuldade de acesso à floresta, bombeiros sobrevoaram a área e jogaram água retirada de um rio das redondezas.
O fogo demorou horas para ser controlado em algumas localidades.
Mesmo assim, os incêndios persistem depois de 48 horas.
O país vive um período de altas temperaturas e poucas chuvas, e o fogo se alastrou devastando florestas e vilas.
Muitas vítimas morreram carbonizadas dentro de seus carros, enquanto tentavam fugir dos incêndios.
Segundo o jornal Público, 24 vítimas foram identificadas. Os carros estavam, sobretudo, na rodovia 236, chamada de "estrada da morte".
Outra preocupação das autoridades é com o impacto no meio ambiente. Incêndios em florestas destroem o habitat de dezenas de espécies selvagens.
Esta foto mostra a vila de Castanheira de Pêra, também em Leiria, que teve boa parte de suas casas destruída.
O povoado de Caniçal, em Alvares, foi um dos atingidos após o fogo começar em Leiria e se espalhar para lugares próximos.
Os bombeiros continuam a lutar contra o fogo.
Quatro bombeiros foram hospitalizados em estado grave.
Imagens aéreas, feitas no domingo (18), mostram que o fogo continuou se espalhando rapidamente.
Com o fogo, a fumaça ainda se espalha pela região.
