O presidente Michel Temer anunciou agora há pouco que assinará um decreto para permitir que as Forças Nacionais de Segurança, em especial o Exército e a Polícia Rodoviária Federal, desbloqueiem rodovias onde caminhoneiros estão em greve.
Num rápido pronunciamento, ele disse que o governo tentou o diálogo e se comprometeu com mais de uma dezena de reivindicações dos caminhoneiros, entre elas a redução de 10% no preço do diesel nas refinarias e o limite de no máximo um aumento no preço do combustível a cada 30 dias.
Logo após deixar o púlpito, Temer seguiu para uma reunião do Conselho de Secretários de Fazenda, que ocorria no próprio Palácio do Planalto. Lá, o presidente disse que a paralisação dos caminhoneiros está trazendo muitos transtornos para o país, alguns deles, que sequer imaginava possíveis.
"Acabei de verificar uma coisa muito desagradável. Os frangos estão morrendo. Nem sabia que podiam canibalizar-se e estão se canibalizando. Imagine o drama terrível que os produtores estão passando."
Na reunião, Temer pediu apoio dos secretários para a redução das alíquotas de ICMS nos Estados.