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Marina defende presidencialismo de “proposição” e diz que bandeiras podem formar maioria no Congresso

Pré-candidata também disse que pontos da reforma trabalhista precisam ser alterados e que é demagogia se falar em redução de impostos no Brasil de hoje.

Participando de evento da Confederação Nacional da Indústria com pré-candidatos ao Palácio do Planalto, a ex-senadora Marina Silva (Rede) disse nesta manhã que o presidencialismo de coalização levou a uma degradação da política nacional.

Ela defendeu o que chamou de presidencialismo de “proposição” e disse acreditar que é possível se formar a maioria no Congresso com base em bandeiras, sem o toma-lá-dá-cá que resultou na operação Lava Jato.

“[Temos de fazer um] deslocamento para o que chamo de presidencialismo de proposição, onde governança e governabilidade não se dão no toma-lá-dá-cá, na distribuição de pedaços do Estado para ter maioria no Congresso”, disse.

“Na ideia de presidencialismo programático, os ministros serão escolhidos com base no programa, a maioria no congresso se dará com base no programa.”

Sabatinada após Geraldo Alckmin (PSDB), que defendeu a redução do imposto de renda das empresas, Marina Silva disse que é preciso de promover uma simplificação tributária no Brasil, mas é impossível se falar em corte de tributos devido à realidade econômica do país.

“Não vamos aumentar tributos, mas não se fará demagogia dizendo que haverá redução de tributos”, disse.

No evento, Marina ainda disse que o país precisa ampliar seus investimentos em educação, o que resolveria parte do problema com a segurança pública.

Ela também destacou que a reforma trabalhista precisa ser revista. “Há necessidade de modernização”, disse.

Segundo ela, não é possível, por exemplo, que mulheres grávidas tenham possibilidade de trabalhar em situações de risco para sua segurança ou da do bebê desde que possua um atestado médico lhe dando o ok.

“[A reforma trabalhista] carece de algumas mudanças e revisão para de fato significar modernização.”

Entre os pontos positivos da atual reforma, ela ponderou, no entanto, que a nova legislação promoveu uma redução em processos trabalhistas.

“[É preciso] favorecer sem precarizar as relações de trabalho”, concluiu.

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