Os 10 maiores micos que as pessoas já pagaram com seus pais e mães

"Torci o pé e precisei usar muleta. Um dia eu tava no carro com meus pais e não conseguia lembrar de jeito nenhum a palavra 'muleta', daí virei e perguntei: 'Pai, como se chama isso mesmo? É punheta?' Eu percebi o que tinha dito cinco segundos depois. Ele só respondeu 'não, é muleta' e ficou um silêncio constrangedor. ☹️" — Juliana Azevedo

"Meu pai era do Mato Grosso do Sul, morava em Rondônia e era peão véio, parecia um traficante paraguaio. Vinha me visitar aqui no Paraná e sempre andava com aquelas botas de couro, chapéu daqueles estilo gaúcho, calça jeans surrada e larga, corrente de ouro, camisa xadrez, usava muita barba e até cinto com suporte para o canivete (uns 15, 20 anos atrás nada disso era moda). Esse estilo dele chamava muito a atenção por aqui e uma vez andando pelo centro da cidade um cara que tava na roda de amigos gritou 'CADÊ O CAVALO??' E ele respondeu: 'O CAVALO É VOCÊ, FILHO DUMA ÉGUA, VEM AQUI QUE EU VOU TE MONTAR AGORA!!!' O cara ficou branco de medo e todo mundo parou pra olhar a cena... Kkkkk" — Dilene Donini Figueira

"Minha mãe uma vez foi falar sobre a formatura dela e, em vez de falar 'paraninfa', falou 'ninfeta'. E como que eu ia corrigir, né, teria que explicar o significado, só sorri e acenei." — Andreza Fonseca da Silva

"Eu era uma adolescente meio besta, não comprava absorvente, papel higiênico e nem meu anticoncepcional. Sei lá, achava que as pessoas não podiam saber que eu usava essas coisas. 🙄

Enfim, fui na farmácia com meu pai e não tinha lugar pra estacionar. Ele parou na rua, ligou o pisca-alerta e me fez descer. Cidade pequena, sabem como é, né, todo mundo conhece todo mundo. Desci e o atendente da farmácia já cumprimentou e tal... Eu tinha que comprar um 46 (que é um laxante) pra minha mãe, tava morrendo por dentro já, mas com esperança de talvez nem todo mundo saber o que era aquele remédio, né. Antes de eu pedir, meu pai coloca a cabeça pra fora e grita 'Laiane, 46 não, PEGA LACTOPURGA!'

Minha dignidade foi toda pro lixo.

P.S.: Eu cresci e já compro absorventes sozinha." — Laiane Ribeiro

"Fomos até a farmácia comprar uns remédios pra minha avó e resolvi pegar uma simeticona (pra quem não sabe, é luftal). Coloquei na cestinha que ele estava segurando e fui ver outra coisa.

De repente, ouço a voz daquele senhor que é meu pai GRITANDO NO MEIO DA FARMÁCIA:

— Milena, quanto custa esse remédio pra peido que você pegou? Tá precisando dele mesmo?

🤦🤦🤦

Eu queria morrer." — Milena Sanches Yoshimura

"Eu com a família na churrascaria, me enchi com o rodízio e soltei: 'Tô parecendo uma rola.' Daí todo mundo ficou em silêncio refletindo sobre o que eu disse e eu tentando entender o que tinha de errado, até cair a ficha. Era pra eu ter falado 'tô parecendo uma rolha'! Até hoje nas madrugadas da vida eu lembro do acontecimento e do meu pai que não sabia onde enfiava a cara e me dá uma vergonha gigante." — Rebeca Gomes

"Minha mãe me fez pagar um mico gigantesco na infância, quando eu tinha uns 8 anos. Eu levava lanche pra escola todo dia na época. Um dia, minha mãe acordou, arrumou meu lanche e eu fui pra escola. No meio da aula, a coordenadora foi até a sala falar comigo e disse pra eu pegar um lanche fiado na cantina, sem explicar mais nada. Passou o tempo, veio a hora do recreio. Quando eu abri a lancheira, dei de cara com uma lata de cerveja. Fiquei sem entender nada, as crianças rindo da minha cara, até que a coordenadora apareceu pra resolver a situação. Seguinte: na véspera, a minha mãe tinha feito compras e trouxe uma lata de Coca-Cola e uma de cerveja. De manhã, ela estava distraída, pegou uma das latas e não percebeu na hora. Quando ela viu que tinha mandado cerveja no meu lanche, saiu desesperada atrás de um orelhão (a gente não tinha telefone em casa) pra ligar pra escola avisando do engano, morrendo de medo de chamarem a polícia ou o conselho tutelar. Não aconteceu nada disso, mas não consegui me livrar da vergonha que passei" — Barbara Regina Gonçalves

"Quando era criança morávamos em Guarulhos com um tio. Esse tio recebia muitos amigos, mas tinha um que ia lá em casa TODO SANTO DIA e sempre ficavam pra jantar. Assim, minha mãe e meu tio o apelidaram de Jorge, o Pegajoso (pelas costas, é claro). Um belo dia ele foi lá em casa e eu, do alto dos meus quatro anos, fui atender a campainha. Quando o vi, gritei a plenos pulmões: "Mãe, é o Jorge pegajoso!" Nunca mais o rapaz foi lá em casa. 🤷" — Edilene Azevedo

"Quando eu tinha uns oito anos eu estava em casa entendiada e achei numa gaveta uma fita VHS (naquela época a gente alugava filme toda semana) chamada 'Gisele e Suas Aventuras Animalescas'. Fui superfeliz colocar no videocassete pois tinha certeza de que era um desenho sobre o mundo animal. Minha mãe chegou bem na hora, saiu desesperada para tirar a fita e escondeu. E eu fiquei emburrada chorando porque queria ter visto as aventuras da Gi, hahaha." — Giuliane Cruz

"Um tempo atrás, minha mãe tava trocando todos os dentes da frente por implantes. Eis que um dia ela tinha tirado dois incisos superiores e voltaria mais tarde no dentista pra colocar. Eu queria muito um moletom e insisti pra ela entrar numa loja comigo. Ela foi e, cada vez que ela falava, colocava a mão na frente da boca pra não parecer que tava desdentada. A vendedora viu e começou a rir muito. Eu não me segurei e ri, minha mãe também não aguentou e começou a rir muito com os janelões de fora. Resultado: nós três gargalhávamos sem parar dentro da loja, foi muito engraçado. Inclusive tô rindo muito disso agora!" — Gabriela Gabbi