16 modas malucas da história que vão explodir a sua cabeça

Curte um salto alto? Então que tal um com 60 centímetros de altura?

1. Os sapatos medievais tinham até 60 centímetros de COMPRIMENTO.

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"Que p***a é essa?"

A partir de 1330, os sapatos de bico longo se tornaram o último grito da moda masculina. Tanto que no final do século 14 os bicos eram tão longos que tinham que ser reforçados com ossos de baleia. Os homens também usavam túnicas curtinhas, que pareciam corpetes, para poderem exibir sua... bem, seu pinto. Resumindo: durante um breve período, a Inglaterra se transformou em uma nação de homens vestidos como o Sidney Magal só que com sapatos de palhaço.

2. E os sapatos do século 17 podiam ter até 60 centímetros de altura.

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Esses sapatos plataforma incrivelmente altos foram febre nos séculos 16 e 17, na cidade de Veneza (Itália), pois ajudavam as mulheres a caminhar pelas ruas lamacentas sem sujarem seus vestidos. E ser alta também era uma característica atraente. Os sapatos eram chamados de "chopines" e eventualmente ficaram tão altos e tão difíceis de usar que as mulheres precisavam da ajuda de um serviçal para não perderem o equilíbrio.

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3. Até seus quatro ou cinco anos de idade, os meninos da época vitoriana usavam vestido.

As famílias mais endinheiradas costumavam vestir suas crianças com vestidos brancos e cheios de babados (quanto mais rica a família, mais rendas e babados o vestido teria) independentemente do gênero, e meninos e meninas também utilizavam o mesmo tipo de touca. Parece uma idea bem sensata, na real.

4. O penteado das mulheres da nobreza francesa era inspirado em navios.

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Em 1778, a Marinha francesa (que, na época, era aliada dos Estados Unidos contra a Grã-Bretanha) quase destruiu um navio britânico. O nacionalismo estava bombando, então as mulheres parisienses inventaram o "coiffure à la Belle Poule", uma combinação de cabelo cuidadosamente esculpido, laços e outros enfeites para que o penteado parecesse um grande navio de vento em popa. Uh-la-la!

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5. Como resposta às francesas, as mulheres britânicas usavam chapéus imensos.

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"Fácil falar de mim, difícil é ser eu".

A moda teve início com Georgiana Cavendish, duquesa de Devonshire (retratada acima) no final dos anos 1700. Chamado de chapéu à "Gainsborough" (pois ela estava posando para um quadro do artista Thomas Gainsborough quando o utilizou pela primeira vez), o imenso chapéu preso com alfinetes em sua peruca de cachos era feito de feltro ou couro de castor e tinha penas de avestruz no topo para parecer ainda maior. As mulheres da alta sociedade adoraram a novidade e correram para comprar seus próprios chapéus gigantescos.

6. Não se preocupe: os homens também pareciam ridículos.

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"Está todo mundo pronto pra isso?"

As perucas foram ficando mais e mais gigantescas e ridículas nos anos 1700. Os homens (e mulheres) da nobreza francesa e britânica competiam entre si, tentando superar o vizinho com designs cada vez mais criativos e extravagantes. Goma e armações de madeira eram utilizadas para fixar os gigantescos penteados, e muitos homens também adornavam suas imensas madeixas com acessórios em ouro e prata. Chique.

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7. E as mulheres da nobreza inglesa E francesa pareciam estar escondendo um armário por baixo do vestido.

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O vestido "pannier" – como este exemplar de 1760 – era reforçado com uma armação longa e lisa na sua lateral que estendia a largura da saia, sem aumentar sua parte traseira. A área gigantesca na frente tornou-se um lugar onde as mulheres ricas podiam exibir seus bordados mais chiques. Praticamente grandes quadros ambulantes.

8. Na década de 1860, os vestidos ficaram tão largos que as mulheres literalmente não conseguiam passar pelas portas.

O "período da crinolina" durou de 1850 a 1870 e consistia na sobreposição de diversas saias (uma mais ornamentada do que a outra) sobre uma grande armação de madeira para criar trajes gigantescos. Além de obstruírem portas, as mulheres que usavam a crinolina frequentemente ateavam fogo em si mesmas ao encostarem em velas, por isso a moda não durou muito.

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9. As mulheres da era elisabetana (reinado da rainha Elizabeth I) costumavam andar com os seios descobertos.

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"Tá meio frio".

Com os mamilos de fora mesmo. Em 1593, o embaixador francês André Hurault descreveu um encontro com a rainha Elizabeth I no qual ela "estava com a parte frontal do vestido aberto, (de modo que) era possível ver os seus seios inteiros". Em outra ocasião, ela usou um vestido tão decotado que o embaixador "conseguia ver sua barriga... até o umbigo". Bem, o que é bonito é para se mostrar.

10. Os romanos usavam pênis como amuletos de boa sorte.

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Eles eram conhecidos como "fascinum" e representavam algo chamado "fascinus populi Romani", um falo sagrado que era entregue aos cuidados das virgens vestais e era considerado um símbolo da segurança de Roma. Uma imagem fálica também desfilava pelas ruas no festival anual de Baco. Em um carrinho. Que fofo.

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11. E os nova-iorquinos viveram uma fase (meio cruel) em que usavam camaleões como joias vivas em 1894.

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Os animais eram presos a almofadas, cachecóis e corpetes com pequenas correntes e coleiras e serviam como "brinquedos decorativos". Felizmente a moda foi interrompida pela Sociedade para a Prevenção da Crueldade a Animais, que baniu a venda dos "pequenos lagartos". As lojas pararam de vendê-los, mas a essas alturas mais de 10.000 animais haviam sido vendidos e estavam nas ruas da cidade.

12. Durante a dinastia Tudor, na Inglaterra, os homens usavam braguilhas estofadas, pois a febre era parecer que se tinha uma ereção enorme.

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"E aí, gata?"

Durante o reinado de Henrique 8º e até um pouco depois da coroação de Elizabeth I, a febre eram braguilhas excessivamente grandes, estofadas com lã, para parecerem pênis "alertas e eretos". Curiosamente, a "rainha virgem" não curtia tanto essa moda, por isso logo apareceram braguilhas mais "modestas".

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13. E os rufos ficaram tão grandes que pareciam velas.

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"Por favor me ajude, meu pescoço está com um metro de largura".

No auge da "moda do rufo", nas décadas de 1580 e 1590, os rufos tinham até cinco metros de material e eram engomados até ficarem rígidos, com até 600 dobras suportadas por um arame, armação de madeira ou placa. O escritor Philip Stubbes disse que, em tempestades, "os rufos das pessoas parecem velas, fazendo com que elas caiam e virem panos de cozinha, levadas pelo vento".

14. As pessoas não entendiam o conceito de roupa de banho.

As mulheres inglesas das eras vitoriana e eduardiana usavam vestimentas longas e pesadas de lã, com mangas, para nadar, além de roupas de baixo, toucas e meias. O que parece ser tiro e queda para se afogar o mais rapidamente possível. Posteriormente, na década de 1920, as pessoas experimentaram outros materiais... como, bem, madeira, aparentemente.

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15. Antes da invenção da limpeza a seco, era impossível lavar certos tipos de roupas.

BBC

Durante o período elisabetano, não havia processo de lavagem para seda, cetim e materiais similares, por isso as pessoas simplesmente escovavam as roupas usadas, perfumavam com raiz de lírio, pó de rosa ou âmbar cinza e as guardavam de volta. As mulheres da era vitoriana costumavam ter dois ou três vestidos de lã que usavam alternadamente e que eram limpos com esponjas, para remover as manchas, e substituídos uma vez por ano, quando finalmente ficavam sujos demais para serem utilizados em público.

16. E no Egito Antigo, as mulheres usavam "chapéus" de gordura animal perfumada para disfarçar os odores corporais.

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"Tô me sentindo horrores".

Os cones de gordura gradualmente derretiam à medida que ficava mais quente, cobrindo a pessoa com óleos perfumados para disfarçar o odor do suor, imundície e roupas sujas. Porque é muito melhor ficar coberta por banha com aroma de lótus, não é?

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Este post foi traduzido do inglês.

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