Parece que as pessoas também estão se divertindo MUITO nos blocos bem longe de Pinheiros

"A gente vê o pessoal reclamando de assalto, de arrastão, e aqui isso não acontece, é muito raro."

Com grandes artistas, os blocos de rua que desfilam pelo Centro expandido de São Paulo são os mais procurados por turistas e pelos próprios paulistanos no Carnaval.

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Foto aérea do bloco Acadêmcios do Baixo Augusta, em16 de fevereiro de 2020. Este ano, a prefeitura estimou receber um público de 15 milhões de pessoas nos 678 blocos aprovados, um recorde na cidade de São Paulo

Mas a periferia de São Paulo também recebe seus blocos, que têm um charme diferente – como o Fígado de Aço, que desfila há 13 anos pelas ruas da região do M'Boi Mirim, na zona sul.

Guilherme Lucio da Rocha / BuzzFeed

Bloco de rua na zona sul de São Paulo.

Para Maique Santos, 21, mesmo sem as grandes atrações, os blocos nas periferias têm mais a cara do Carnaval.

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"Aqui você se diverte, encontra seus amigos e conhecidos do dia-a-dia, todo mundo se conhece. Lá pra Pinheiros tem os blocos grandes, com artista nos trios, mas aqui dá pra se divertir escutando um som. No Centro também é tudo mais bagunçado".

Jaqueline Santiago, 35, levou para o bloco a filha Giovana, 5. A proximidade de casa é o grande diferencial para ela.

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"Eu moro muito próximo, então é muito mais confortável. Fora que aqui não tem tumulto, é um ambiente bem mais família e tranquilo, às vezes parece até interior. Já é o terceiro ano que eu venho e sempre é bem organizado, tem polícia, médico, banheiro químico".

O paulistano Alex Felipe, 26, e as irmãs Alane Vitória, 17, Alice Camile, 15, que vieram direto de Salvador, dizem que a segurança é um fator importante.

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"A gente vê o pessoal reclamando de assalto, de arrastão, e aqui isso não acontece, é muito raro. Óbvio que tenho que ter cuidado, mas ando com meu celular na mão", disse Alex.

As irmãs Alana e Alice, que passam o primeiro Carnaval em São Paulo, gostaram muito do que viram. "Em Salvador é muito maior, os blocos têm bem mais gente, mas aqui dá pra curtir melhor. Não tenho muita curiosidade em ir pra bloco longe, só por conta dos artistas mesmo", contou Alice.

Jackson Reis, 19, diz que não foi em nenhum bloco no Centro esse ano porque prefere os da zona sul.

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"Vou para os blocos por aqui mesmo. Quando vou em alguma outra quebrada, vou com mais amigos. Mas prefiro ficar por aqui porque é mais seguro e gasto menos. Tem a passagem, pra beber é mais caro, fora que tenho que me preocupar com a volta, horário etc."