Mobilizadas pelas redes sociais sob a divisa #EleNão, manifestações de mulheres contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) mobilizaram multidões em algumas das principais cidades do Brasil. Também houve atos no exterior, em cidades como Paris (França), Londres (Reino Unido) e Santiago do Chile.
Em São Paulo, o Largo da Batata (zona oeste da cidade) foi tomado por milhares de pessoas – a maioria, mulheres. Or organizadores afirmam que 150 mil pessoas participaram do ato na capital paulista, mas a Polícia Militar não quis fazer estimativa de público.
A concentração começou logo no início da tarde, sob um sol forte, e tomou grandes proporções. Logo depois, as manifestantes saíram, em passeata, em direção à avenida Paulista.
Também houve atos favoráveis a Bolsonaro, como foi o caso de uma carreara na capital paulista e um ato em Copacabana, no Rio, que não teve o público estimado.
São Paulo


Além do #EleNão, oradores e o público referiam-se ao candidato como "O Coiso." Bolsonaro aparece com 28% das intenções de voto; o segundo colocado é Fernando Haddad (PT), com 22%, segundo o instituto de pesquisa Datafolha.
O #EleNão ganhou o adesão de artistas no Brasil e no exterior, como Madonna e Cher.

Mas em São Paulo, o ato reuniu apoiadores de vários candidatos – como Haddad, Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (Psol).

No Rio, milhares de pessoas tomaram a Cinelândia (centro), ponto tradicional de manifestações na cidade.
Rio




Houve atos contra o candidato em dezenas de outras cidades do país.
Brasília


Em Salvador (BA), a cantora Daniela Mercury discursou sobre um trio elétrico.
Salvador
Jair Bolsonaro recebeu alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, na tarde deste sábado. Ele foi esfaqueado em ato de campanha no dia 6 de setembro por Adélio Bispo, que foi preso e admitiu o ataque contra o candidato. Bolsonaro embarcou num voo comercial para o Rio. Ele deve passar os próximos 10 dias se recuperando em casa.

Em Copacabana, no Rio, e na avenida Paulista, em São Paulo, também houve atos promovidos por apoiadores de Bolsonaro.
Rio

