10 Momentos incríveis da Lavagem do Bonfim em Salvador
A tradição é celebrada nas ruas da primeira capital do Brasil desde 1773.
Hoje foi o Dia do Nosso Senhor do Bonfim e em Salvador as ruas foram tomadas por uma multidão vestindo branco para celebrar.
Fotos: Mídia NINJA / Via Twitter
A festa ocorre na terceira quinta-feira de janeiro, e o uso de roupas brancas é uma mistura entre a fé dos católicos e a do povo de santo que celebra os Orixás.
Na tradição católica é Nosso Senhor do Bonfim.
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A Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, ilustra diversos cartões postais da capital. Além de ser conhecida pelas fitinhas coloridas em suas grades.
E na tradição de religiões de matriz africana, é Oxalá.
A origem da igreja do Bonfim de Salvador vem do século 18 quando, durante uma tempestade em um navio, Theodósio Rodrigues de Faria prometeu construir uma igreja caso sobrevivesse.
O cortejo percorre 8 km entre duas igrejas históricas, Conceição da Praia e Senhor do Bonfim, e termina com a lavagem da escadaria.
O cortejo com a imagem do Santo acontece entre a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e a Igreja do Bonfim, percurso de oito quilômetros.
Esse ano houve homenagem para a Santa Dulce dos Pobres.
Jornal A Tarde
A religiosa baiana foi canonizada em 2019 pelo Papa Francisco e se tornou a primeira santa brasileira. Conheça mais sobre sua história aqui.
Cadeirantes também marcaram presença durante os oito quilômetros do cortejo.
BNews
O importante é manter a tradição!
Tem muuuuita música durante a caminhada.
Fotos: Mídia NINJA
Os médicos também marcaram presença!
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O grupo "Médicos pela Democracia" da Bahia marcou presença no cortejo em defesa do SUS.
Durante o percurso até a basílica a água de cheiro é levada em vasos.
Fotos: Mídia NINJA
Com o sentido de purificação, o gesto simbólico de lavar as escadarias é feito com água de cheiro, uma mistura de água com plantas e flores.
A lavagem das escadarias da Basílica do Senhor do Bonfim é responsabilidade das baianas de Salvador.
A origem da Lavagem remonta ao século 18, quando uma irmandade de católicos mandava os escravos lavarem a igreja antes de uma celebração. Os adeptos do candomblé passaram a sincretizar o Senhor do Bonfim com Oxalá. Percebendo a camuflagem, a Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro.