• newsbr badge

O Facebook demitiu um funcionário que reuniu provas de favorecimento a páginas de direita

Funcionários do Facebook reuniram evidências que mostram a empresa dando tratamento preferencial às páginas de direita quando se trata de informações falsas.

Após meses de debate e divergências sobre o tratamento dos posts inflamatórios ou enganosos de Donald Trump, funcionários do Facebook querem que o CEO, Mark Zuckerberg, explique o que a empresa faria se Trump usasse a rede social para prejudicar os resultados da eleição presidencial dos Estados Unidos de 2020.

"Acho que estamos a caminho de um cenário problemático no qual o Facebook será usado para prejudicar de forma agressiva a legitimidade das eleições dos Estados Unidos de uma maneira que nunca foi possível na história", um funcionário do Facebook escreveu em um grupo do Workplace, a plataforma de comunicação interna da empresa, no início dessa semana.

Na semana passada, esse cenário foi tema de discussões acaloradas dentro do Facebook e uma das principais perguntas para o seu líder. Cerca de 2.900 funcionários pediram a Zuckerberg para falar sobre o assunto publicamente durante uma reunião da empresa na quinta-feira. Ele o fez em parte, chamando-o de "uma posição sem precedentes".

Os comentários de Zuckerberg surgiram em meio às crescentes preocupações internas a respeito da competência da empresa para lidar com informações falsas e as precauções que ela está tomando para assegurar que sua plataforma não seja usada para atrapalhar ou enganar antes da eleição presidencial dos Estados Unidos. Embora o Facebook diga que investiu mais dinheiro e recursos para evitar a repetição de suas falhas durante a eleição de 2016, alguns funcionários acreditam que não é suficiente. O presidente Trump já passou meses levantando dúvidas sobre a legitimidade da próxima eleição de 2020, espalhando informações falsas sobre cédulas de correio e se recusando a dizer se aceitaria a possibilidade de perder para o candidato democrata Joe Biden em novembro.

Em julho, Trump disse à Fox News que não tinha certeza se reconheceria uma vitória de Biden, levantando dúvidas sobre se haveria uma transição de poder pacífica caso o ex-vice-presidente ganhasse a eleição. "Preciso pensar. Não vou simplesmente dizer que sim. Não vou dizer que não", disse o presidente.

"Os Estados Unidos não podem se dar ao luxo de ver o Facebook adotar uma postura de espectador quando se trata da integridade da nossa democracia."

Nos fóruns internos do Facebook, a discussão sobre a questão da eleição de Trump permaneceu civilizada antes da reunião geral de quinta-feira. Os funcionários discutiram os méritos de censurar as declarações potencialmente falsas sobre os resultados da eleição feitas por um presidente em exercício, e alguém observou que "seria uma política preocupante de se aplicar mundialmente".

"Os Estados Unidos não podem se dar ao luxo de ver o Facebook adotar uma postura de espectador quando se trata da integridade da nossa democracia", disse Jess Lehrich, ex-porta-voz de política externa de Hillary Clinton e cofundadora do Accountable Tech, um grupo de defesa sem fins lucrativos. "A menos que eles, de forma proativa, definam políticas claras e mecanismos de aplicação para proteger a eleição, a plataforma será usada como arma para prejudicá-la."

Na quinta-feira, Zuckerberg disse aos funcionários que o aumento do uso de cédulas de correio devido à pandemia provavelmente levará a uma situação em que os resultados da eleição não serão disponibilizados "por dias" ou "por semanas". Ele observou que figuras e comentaristas políticos podem tentar definir a eleição antecipadamente. Nesse caso, a empresa pode fazer um post explicando que os resultados ainda não são finais.

Zuckerberg não tinha uma resposta clara para o que a empresa faria se Trump declarasse os resultados da eleição inválidos.

"Estamos em uma situação sem precedentes, com o presidente dizendo certas coisas que eu acho bem preocupantes", ele falou. "Estamos pensando em qual política seria apropriada. Obviamente, será delicado trabalhar com essa questão."

Embora haja sinais de que o Facebook enfrentará Trump em casos nos quais ele viole suas regras — como quando o site removeu um vídeo do presidente em que ele alegava que crianças são "quase imunes" à COVID-19 —, há outros que sugerem que a empresa está cedendo a vozes críticas da direita. Em outro post recente no Workplace, um engenheiro sênior reuniu evidências internas mostrando que o Facebook estava dando tratamento preferencial a contas conservadoras proeminentes para ajudá-las a remover verificações de fatos de seus conteúdos.

A empresa reagiu excluindo a publicação e restringindo o acesso interno às informações que ele citou. Na quarta-feira, o engenheiro foi demitido, de acordo com posts internos vistos pelo BuzzFeed News.

"Interferindo em verificações de fatos"

Com o aumento das tensões internas e a moral em baixa, as preocupações sobre como a empresa lida com conteúdos verificados explodiram em um grupo interno do Workplace dedicado à política de informações falsas.

Na última sexta-feira, em outra reunião geral, os funcionários perguntaram a Zuckerberg como a publicação de direita Breitbart News poderia permanecer parceira do Facebook News após compartilhar um vídeo que promovia tratamentos sem comprovação e dizia que máscaras eram desnecessárias para combater o novo coronavírus. O vídeo atingiu 14 milhões de visualizações em seis horas antes de ser removido da página da Breitbart, embora outras contas tenham continuado compartilhando.

Zuckerberg deu voltas em torno da pergunta, mas observou que a Breitbart poderia ser removida da aba de notícias da empresa se recebesse duas advertências por publicar informações falsas com um intervalo de 90 dias entre uma e outra. (Os parceiros do Facebook News, que incluem dezenas de publicações, como o BuzzFeed News e o Washington Post, recebem remuneração e uma posição em uma aba especial de notícias na rede social.)

"Esta sem dúvidas foi uma advertência contra eles por informações falsas, mas eles não têm outras nos últimos 90 dias", disse Zuckerberg. "Portanto, de acordo com as políticas que temos, que, a propósito, eu considero bem razoáveis em relação a isso, não faz sentido removê-los."

Mas alguns dos próprios funcionários do Facebook reuniram evidências que, eles dizem, mostram que a Breitbart — bem como outros veículos e figuras de direita, como o fundador do Turning Point USA Charlie Kirm, as apoiadoras de Trump Diamond e Silk e a produtora de vídeos conservadores sem fins lucrativos Prager University — recebeu tratamento especial que ajudou a evitar conflitos com a política da empresa. Eles veem isso como parte de um padrão de tratamento preferencial para publicações e páginas de direita; muitas das quais alegam que a rede social é tendenciosa contra conservadores.

"Nós recorremos a verificadores de terceiros quanto à classificação que os conteúdos recebem", disse a porta-voz do Facebook Liz Bourgeois em uma declaração. "Quando um verificador de fatos faz uma classificação, nós aplicamos um selo e o rebaixamento. Mas somos responsáveis por como gerimos nossos sistemas internos para reincidentes. Aplicamos penalidades adicionais em todo o sistema por várias classificações falsas, incluindo rebaixamento e impossibilidade de anunciar, a menos que determinemos que uma ou mais dessas classificações não justificam consequências adicionais."

Em 22 de julho, um funcionário do Facebook publicou uma mensagem no grupo interno de políticas de informações falsas da empresa observando que algumas das advertências de informações falsas contra a Breitbart haviam sido apagadas por alguém no Facebook aparentemente agindo em nome da publicação.

"Uma chamada da Breitbart marcada como 'urgente: até o fim do dia' foi resolvida no mesmo dia, e todas as advertências de informações falsas contra a página e seu domínio foram apagadas sem explicação", escreveu o funcionário.

O mesmo funcionário disse que uma classificação parcialmente falsa aplicada de um post do Instagram de Charlie Kirk foi sinalizada como chamada "prioritária" por Joel Kaplan, o vice-presidente de políticas públicas globais da empresa. Kaplan já trabalhou no governo de George W. Bush e foi criticado por apoiar publicamente a indicação controversa de Brett Kavanaugh à Suprema Corte.

Aaron Sharockman, diretor executivo da PolitiFact, contou ao BuzzFeed News que um contato do Facebook ligou para discutir o post de Kirk.

"Nós conversamos por telefone, e ele queria saber como esse post estava alinhado com o programa", disse Sharockman. "Foi só uma pequena imprecisão ou algo que consideramos ter possíveis efeitos prejudiciais?"

O PolitiFact não mudou sua classificação do post. "Nós nos mantemos firmes", disse Sharockman.

Antigos funcionários do Facebook, como Yaël Eisenstat, ex-líder global em integridade de anúncios eleitorais do Facebook, expressou preocupação com a influência de Kaplan nas decisões de aplicação de conteúdos. Ela contou ao BuzzFeed News anteriormente que um membro da equipe de políticas de Kaplan em Washington tentou influenciar as decisões de aplicação de anúncios em um anúncio feito por uma organização conservadora.

O Facebook não respondeu às perguntas sobre por que Kaplan interferiria pessoalmente em questões como essa.

"Parece que o pessoal de políticas tem interferido nas verificações de fato em nome *exclusivamente* de publicações de direita."

Essas e outras intervenções parecem violar a política oficial do Facebook, que exige que as publicações que desejam contestar a classificação de uma verificação de fato entrem em contato com o parceiro do Facebook responsável por isso.

"Parece que o pessoal de políticas tem interferido nas verificações de fato em nome *exclusivamente* de publicações de direita a fim de evitar que elas recebam o status de reincidentes", escreveu outro funcionário no grupo de discussão interno de "políticas de informações falsas" da empresa.

Indivíduos que se manifestaram sobre o aparente tratamento especial das páginas de direita também sofreram consequências. Em um caso, um engenheiro sênior da empresa reuniu vários exemplos de figuras conservadoras recebendo assistência especial de funcionários do Facebook, inclusive da equipe de políticas, para remover verificações de fatos de seus conteúdos. Seu post de julho foi removido porque violava a "política de comunicação respeitosa" da empresa.

Após a exclusão do post do engenheiro, as "tarefas" internas relacionadas que ele havia citado como exemplos do suposto tratamento especial foram tornadas privadas e ficaram inacessíveis para os funcionários, de acordo com um post de outro colaborador no Workplace.

"Pessoalmente, isso me deixa com muita raiva e vergonha dessa empresa", ele escreveu em apoio ao colega.

O engenheiro entrou no Facebook em 2016 e mais recentemente estava trabalhando no Instagram. Ele deixou a empresa na quarta-feira. Um funcionário disse em uma thread interna vista pelo BuzzFeed News que recebeu permissão do engenheiro para falar que a demissão "não foi voluntária".

Em um post interno antes de sua dispensa, o engenheiro disse que foi "instruído a aguardar o contato do departamento jurídico e de RH se fosse constatado que meu post violava outra políticas além da de comunicação respeitosa".

O Facebook negou que o funcionário tenha sido demitido pelo post, mas sim porque "infringiu as regras da empresa".

"Temos uma cultura aberta e encorajamos os funcionários a se manifestarem a respeito de suas preocupações", disse Bourgeois.

A notícia de sua demissão levou alguns funcionários do Facebook a dizerem que agora temem fazer críticas sobre a empresa em discussões internas. Uma pessoa revelou que estava apagando posts e comentários antigos, enquanto outra disse que "dificilmente é a primeira vez que as orientações de respeito no local de trabalho são usadas para censurar uma crítica importante às políticas/éticas da empresa".

"[Ele] era a consciência dessa empresa, e uma voz incansável para que fizéssemos a coisa certa", disse outro funcionário.

O engenheiro demitido se recusou a fazer comentários e pediu para não ser identificado por medo da repercussão.

"Sensibilidade do parceiro"

As evidências internas reunidas pelo engenheiro se alinham com a experiência de um jornalista que trabalha para um dos parceiros de verificação de fatos do Facebook nos Estados Unidos. Ele contou ao BuzzFeed News que páginas conservadoras com frequência fazem reclamações diretamente para a empresa.

"Entre as publicações que não seguem o procedimento, parece que a maioria é de direita. Em vez de fazer uma apelação para o verificador de fatos, eles imediatamente ligam para seus representantes no Facebook", disse o jornalista, que não quis ser identificado por não estar autorizado a falar publicamente. "Eles já chegam dizendo 'censura, Primeira Emenda, liberdade'."

"Acho que o Facebook tem um pouco de medo deles por causa da administração de Trump", acrescentou.

"Acho que o Facebook tem um pouco de medo deles por causa da administração de Trump."

O Facebook normalmente atribui gerentes de parceiro para páginas com muitos seguidores ou grandes orçamentos para anúncios. Eles ajudam seus clientes a maximizarem o uso da plataforma. Mas, nos casos identificados no post do engenheiro, os representantes dos parceiros parecem ter buscado tratamento preferencial para publicações de direita. Isso levou pessoas do Facebook a ligarem para os parceiros de verificação de fatos e resultou em casos nos quais advertências de informações falsas parecem ter sido removidas de conteúdos sem o conhecimento ou envolvimento do verificador de fatos.

Um post de 22 de julho de um funcionário do Facebook reafirmando as descobertas do engenheiro identificou diversos casos em que uma reclamação de verificação de fato feita por uma página de direita foi priorizada e, em alguns casos, resolvida em favor da conta no mesmo dia.

De acordo com o post, Joel Kaplan sinalizou uma verificação de fato de um post no Instagram de Charlie Kirk a ser resolvida "o mais rápido possível/antes das 12h, ETZ". Esse mesmo funcionário alegou que o gerente de parceiro da PragerU fez um "grande esforço por duas semanas" para impedir o site de receber o status de Reincidente, uma designação que teria limitado seu alcance e privilégios de publicidade.

Citando a "sensibilidade do parceiro", o representante observou que a PragerU exibe muitos anúncios, e argumentou que o conteúdo em questão se qualificava como opinião e estava, portanto, isento de ser verificado.

O Facebook não respondeu às perguntas sobre por que um gerente de parceiro citaria o volume de anúncios como razão para não agir contra um grupo de páginas.

Sharockman disse que os contatos do PolitiFacts no Facebook nunca lhe pediram para mudar uma classificação. Mas os representantes do Facebook de fato entram em contato para discutir se um post é opinião ou se está fora do âmbito de aplicação do programa.

"Nós tivemos discussões em que nossos parceiros nos perguntaram: 'Por que vocês fizeram a verificação de fatos disso? Por que vocês chegaram a essa conclusão? Como vocês acham que isso se encaixa no âmbito de aplicação das regras ou regulamentos da verificação de fatos?'", ele disse.

"Às vezes, nós entramos em contato com os verificadores para esclarecer nossas orientações e o âmbito de aplicação do programa", disse Bourgeois.

Mark Provost gerencia várias grandes páginas progressistas no Facebook, como a The Other 98%, uma das maiores da plataforma. Ele disse que seu gerente de parceiro do Facebook é muito menos responsivo do que documentou o funcionário do Facebook em relação às contrapartes de direita de Provost. E ele não tem conhecimento de nenhum caso em que o Facebook entrou em contato com um verificador de fatos em seu nome.

"Nós não recebemos uma resposta durante 10 dias", Provost disse sobre o Facebook. "Imagino que a direita esteja recebendo um tratamento muito melhor."

No momento, sua página do Other 98% corre o risco de ser excluída porque tem três advertências. Provost disse que uma advertência foi por uma violação de discurso de ódio há três meses, embora até o momento ninguém do Facebook tenha lhe dito qual foi o post infrator. Segundo Provost, seu representante de parceria disse que investigaria a questão. Isso foi na semana passada, e ele afirma que ainda não recebeu uma atualização.

"Estou ficando muito frustrado com isso", contou Provost. "A melhor solução seria se o Facebook fosse tão responsivo quanto as empresas de verificação de fatos que eles designaram."

Provost disse que é fácil lidar com os parceiros de verificação de fatos do Facebook quando entra em contato para contestar uma classificação. Em alguns casos, ele forneceu provas adicionais de sua alegação para conseguir mudar a classificação; em outros, corrigiu o post infrator e a classificação de falso foi removida.

O verificador de fatos que falou com o BuzzFeed News disse que a maioria dos donos de páginas seguem a política e entram em contato para contestar uma classificação. Mas, em alguns casos, eles falam diretamente com o gerente de parceiro do Facebook designado para trabalhar com os verificadores.

"Ele nos perguntam: 'Você poderia dar uma olhada de novo? Tem certeza?'", disse o verificador.

Em outros casos, o próprio Facebook remove discretamente uma verificação aplicada por um de seus parceiros. Parece ser o que aconteceu com o post de 25 de março de Diamond e Silk. A dupla escreveu no Facebook: 'Como diabos alocar 25 milhões de dólares para dar um aumento aos membros da Câmara, que não dão a mínima para os americanos, vai ajudar a estimular a economia dos Estados Unidos? Me digam: como? #PutAmericansBackToWorkNow."

O Lead Stories, parceiro de verificação de fatos do Facebook, classificou o post como falso. Diamond e Silk inicialmente seguiram o procedimento adequado e apelaram diretamente para o Lead Stories.

"Elas foram minuciosas em sua apelação, e nós respondemos prontamente", Alan Duke, editor-chefe do Lead Stories, contou ao BuzzFeed News. "O resultado foi que decidimos que a classificação falsa que inicialmente demos ao conteúdo deveria ser alterada para 'parcialmente falsa'."

Mas essa classificação parcialmente falsa aparentemente não satisfez Diamond e Silk, que supostamente perderam seu programa on-line na Fox News após espalhar informações falsas sobre o coronavírus. Como detalhado no post interno do Facebook do dia 22 de julho, Diamond e Silk apelaram para seu gerente de parceiro, que abriu uma chamada interna para o problema. O representante do Facebook argumentou que o post era uma opinião e alertou que a dupla "é extremamente sensível e não hesitou em ir a público para falar sobre suas preocupações acerca da suposta tendência conservadora do Facebook."

Embora a verificação parcialmente falsa ainda esteja visível no post, funcionários disseram que o Facebook removeu internamente a advertência contra a conta.

O funcionário da empresa contou que "alguém descrito na tarefa como 'Políticas/Liderança' tomou a decisão de remover completamente não só essa advertência, mas também a de janeiro".

Sharockman, do PolitiFacts, disse que não sabe o que se passa dentro do Facebook quando o assunto é aplicar ou remover advertências por informações falsas. Tudo o que os parceiros de verificação de fatos do Facebook podem fazer é tentar serem honestos, mesmo que as outras partes envolvidas não sejam.

"Estamos tentando ser intelectualmente honestos, atenciosos, ponderados, abertos e transparentes. E ninguém mais está. Todos estão usando o sistema para benefício pessoal." ●

Este post foi traduzido do inglês.

Utilizamos cookies, próprios e de terceiros, que o reconhecem e identificam como um usuário único, para garantir a melhor experiência de navegação, personalizar conteúdo e anúncios, e melhorar o desempenho do nosso site e serviços. Esses Cookies nos permitem coletar alguns dados pessoais sobre você, como sua ID exclusiva atribuída ao seu dispositivo, endereço de IP, tipo de dispositivo e navegador, conteúdos visualizados ou outras ações realizadas usando nossos serviços, país e idioma selecionados, entre outros. Para saber mais sobre nossa política de cookies, acesse link.

Caso não concorde com o uso cookies dessa forma, você deverá ajustar as configurações de seu navegador ou deixar de acessar o nosso site e serviços. Ao continuar com a navegação em nosso site, você aceita o uso de cookies.