Ryan Lochte e três outros atletas foram temporariamente suspensos de competições nacionais e internacionais de natação pelos EUA como punição por terem inventado que haviam sido assaltados à mão armada durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Lochte recebeu uma suspensão de 10 meses. Já Jimmy Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger ficarão suspensos por quatro meses.
Os quatro atletas já aceitaram a suspensão, que entrou em vigor imediatamente.
"Durante os Jogos Olímpicos, um pequeno grupo de atletas apresentou comportamentos inaceitáveis", disse o diretor-executivo da equipe de natação dos EUA, Chuck Wielgus, em comunicado. "Quando ocorrem infrações de nosso Código de Conduta, é nossa responsabilidade tomar uma atitude. Os atletas envolvidos reconheceram seus erros e estão comprometidos a representar a si mesmos e os EUA com o respeito que esperamos."
Ao saírem de uma festa no Rio, na madrugada de 14 de agosto, Lochte e três outros nadadores da equipe olímpica de natação dos EUA pararam em um posto de gasolina, onde, de acordo com a polícia, depredaram um banheiro e brigaram com um segurança.
Para sua mãe e para a imprensa, no entanto, Lochte disse que ele e seus colegas haviam sido assaltados à mão armada por homens que fingiam ser policiais.
Após a polícia do Rio investigar as alegações e desmentir a versão do nadador, Lochte admitiu que havia "exagerado". Ele foi indiciado no Brasil por falsa denúncia de crime. Espera-se que ele seja chamado de volta ao país para testemunhar no caso.
Durante o tempo da suspensão, os nadadores não terão acesso aos centros de treinamento ou outras instalações do Comitê Olímpico dos EUA. Além disso, não receberão a bolsa mensal que recebem do governo.
Lochte também terá que cumprir 20 horas de serviço comunitário.