Suplente de Crivella é como ele: bispo da Universal e ex-ministro de Dilma

    Eduardo Lopes (PRB), que assume mandato no Senado até 2018, foi deputado e senador sem receber um único voto. E quando Crivella deixou o Ministério da Pesca para concorrer ao governo, Lopes assumiu o seu lugar.

    Com a eleição do bispo licenciado Marcelo Crivella (PRB) à Prefeitura do Rio, a cadeira dele no Senado Federal passará de vez ao suplente. Este é Eduardo Lopes (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal e, a partir de agora, senador pelo Rio.

    Assim como Crivella, Lopes pregou para a Igreja Universal no Brasil e no exterior antes de seguir carreira política. Também ocupou cargos na direção do jornal da igreja, a Folha Universal, e foi apresentador de rádio e televisão.

    Abaixo, ele aparece junto com Crivella (de camisa azul, ao fundo), durante um evento na Universal, abençoando o atual prefeito do Rio, o peemedebista Eduardo Paes (ao centro).

    Assista ao vídeo aqui. O senador também foi responsável pelas articulações políticas da Igreja Universal no Rio de Janeiro, segundo o jornal O Globo, traçando estratégias e escolhendo candidatos do PRB.

    É a terceira vez que Lopes assume um cargo por ser suplente. Em 2007, virou deputado quando Alexandre Cardoso (PSD) foi escolhido como secretário estadual de Sérgio Cabral (PMDB).

    Durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016), Lopes herdou dois cargos de Crivella. Primeiro, quando o prefeito eleito deixou o Senado para assumir o Ministério da Pesca.

    Depois, quando Crivella deixou a pasta para concorrer ao governo do Rio, Lopes assumiu como ministro da Pesca, cargo que exerceu entre março e dezembro de 2014.

    No Senado desde junho, quando Crivella saiu para disputar a eleição, Lopes apresentou dois projetos de lei no período.

    Um dos projetos prevê multa de R$ 2.000 como alternativa à cassação da carteira para motoristas profissionais que ultrapassarem o máximo de infrações de trânsito.

    O outro projeto foi apresentado por Crivella em 2007, mas acabou arquivado pela Comissão de Constituição e Justiça. Em setembro passado, foi ressuscitado por Lopes.

    O texto pretende mudar a lei Maria da Penha no que diz respeito a vítimas que retiraram queixas. Hoje, uma audiência com um juiz é suficiente para retirar a representação.

    O projeto de Crivella e Lopes prevê um passo a mais para a retirada da representação: 60 dias após desistir da queixa, a vítima deve comparecer novamente diante do juiz e reiterar que desistiu. Leia parte da justificativa abaixo:

    Ele também votou no julgamento do impeachment de Dilma, em agosto. Foi favorável à cassação da petista.

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