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Isso foi o que aconteceu no evento da Veja com Bolsonaro, Alckmin, Huck e Marina

Ao todo, evento reuniu oito presidenciáveis e teve de tudo. Bolsonaro anunciou seu futuro ministro da Fazenda. Alckmin disse que dá azar nomear ministro sem ganhar eleição. E Luciano Huck falou de seu (ex-)amigo Aécio Neves. Lula foi convidado, mas não quis ir.

A menos de um ano da eleição, marcada para outubro do ano que vem, oito possíveis candidatos ao cargo participaram de um evento promovido pela revista Veja, nesta segunda (27).

Foram eles:

  • O juiz federal Sergio Moro (sem partido);
  • o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ);
  • o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB);
  • o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB);
  • a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC);
  • o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ);
  • o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD-GO);
  • e o apresentador Luciano Huck (sem partido).

O ex-presidente Lula foi convidado para participar, mas recusou o convite. Procurada pelo BuzzFeed News, a assessoria do petista se recusou a dar informações.

Moro, o primeiro a ser entrevistado, foi logo avisando que o nome dele não estará nas urnas.

"Uma candidatura minha seria inapropriada", afirmou.

"Uma candidatura minha seria inapropriada", diz o juiz Sergio Moro em evento da revista Veja. "Mesmo no futuro."

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Em seguida veio Doria, que não respondeu nem "sim" nem "não" ao ser questionado se será candidato à Presidência em 2018.

"O Brasil precisa de uma candidatura de centro", disse o prefeito.

Doria é questionado se será candidato. "O Brasil precisa de uma candidatura de centro", ele desconversa, sem respon… https://t.co/l7xMep4QeE

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Após o evento, Doria disse a jornalistas que seu mentor político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), é um "bom nome" para o Planalto. "De São Paulo sairemos unidos", declarou o prefeito.

Bolsonaro também foi entrevistado pela manhã.

Bolsonaro disse que está em "noivado" com o economista Paulo Guedes para que ele seja o ministro da Fazenda em um eventual governo.

Questionado sobre quem será ministro da Fazenda em seu governo, Bolsonaro cita o economista Paulo Guedes (doutor pe… https://t.co/wx5CEbDnQS

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O pré-candidato também reforçou que seu ministério deverá ter forte presença de militares: "No governo PT, tínhamos ministros corruptos e guerrilheiros. E ninguém falava nada".

Nunes pergunta a Bolsonaro se, caso eleito, metade de seu ministério será composto por militares. "Até há pouco, no… https://t.co/5amCoC7TDA

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Em seguida veio Alckmin, que se colocou como candidato sem dizer explicitamente.

Quando a jornalista Dora Kramer pediu que ele adiantasse nomes de um possível ministério — como fez Bolsonaro —, Alckmin disse: "Isso dá um azar danado."

A jornalista Dora Kramer pede que Alckmin adiante nomes de possíveis ministeriáveis, como fez Bolsonaro mais cedo.… https://t.co/A6WMpHTeyr

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O governador, que deve ser aclamado presidente do PSDB, disse que no ano que vem "ninguém vai votar em partido".

Alckmin diz que fragilidade do PSDB após apoiar governo Temer não será problema na eleição. "Ninguém vai votar em p… https://t.co/DHKrnp6MMg

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Ao final da entrevista, Alckmin falou sobre segurança pública e prometeu que, caso eleito, criará um ministério só para a área.

"Vou criar o Ministério da Segurança", diz Alckmin. Em fevereiro, governo Temer rebatizou pasta como Ministério da… https://t.co/SWSOiIgDr6

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Terceira colocada nas disputas presidenciais de 2010 e de 2014, a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) veio em seguida.

Marina não confirmou que será candidata no ano que vem.

A ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) não responde diretamente se será candidata à Presidência, à maneira como fez e… https://t.co/ww82od7noc

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A ex-senadora voltou a um tema que lhe foi caro nas últimas eleições: polarização. Mas agora, em vez de criticar a briga entre PT e PSDB, Marina citou Lula e Bolsonaro.

"Parece que um não vive sem o outro", diz Marina sobre Bolsonaro e Lula. Sobre o apoio que ela deu a Aécio, em 2014… https://t.co/K9r4oci9OR

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O entrevistado seguinte foi Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, que, há alguns meses, ficou próximo de assumir o lugar de Temer.

Ele contou sobre o dia em que a delação da JBS veio à tona: "Naquela madrugada recebi muitas visitas".

"Era um ambiente de 'vai cair amanhã'."

"Naquela madrugada recebi muitas visitas", diz Maia, sobre o dia em que a delação da JBS veio à tona. "Era um ambie… https://t.co/2l780VKHIY

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Maia avaliou ter tomado a decisão correta, naquele momento, em não atuar para tomar o lugar do presidente da República.

Maia diz que não cabia a ele tentar virar presidente naquele momento: "Qualquer movimento meu ia gerar uma instabil… https://t.co/k5swHmHq71

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD-GO), veio em seguida e prometeu decidir se vai ser candidato até março — o prazo para ministros deixarem seus cargos é abril de 2018.

Meirelles prometeu decidir se será candidato à Presidência até março de 2018 — o prazo para ministros deixarem os c… https://t.co/3ZqU8LBnRk

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Ele comentou os encontros que teve com líderes evangélicos — movimentação que foi interpretada como de candidato. "É agenda de ministro da Fazenda e vou explicar o porquê."

Henrique Meirelles tem se encontrado com lideranças evangélicas. É agenda de candidato ou de ministro? "É agenda d… https://t.co/pZJ30YV0ip

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O último presidenciável a falar foi o apresentador Luciano Huck. Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, nesta segunda, ele disse que não irá concorrer à Presidência.

"Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país."

— Luciano Huck, no jornal Folha de S.Paulo

"Deixei muito claro em todo momento que não sou candidato", afirma Huck

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O apresentador afirmou que o Brasil precisa construir uma opção de centro. E fez cara feia ao questionarem ele sobre um possível segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

O apresentador disse que o país precisa construir uma opção de centro para a Presidência, em 2018

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Sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a quem apoiou em 2014, Huck declarou: "Levante a mão aqui quem nunca se decepcionou com um amigo".

"Levante a mão aqui quem não se decepcionou com um amigo", diz Huck sobre Aécio Neves. "Triste por ele, triste pelo… https://t.co/eSXpmKdH2U

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E no fim Huck disse que, se fosse candidato, a Globo teria sido muito mais rigorosa com ele do que com outros candidatos.

"Se eu tivesse optado por ser candidato, a Globo seria muito mais rigorosa comigo do que seria com os outros", diz… https://t.co/ewHGG2lhN0

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