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    Você Vai Se Emocionar Com Os Relatos Desta Página Dedicada A Contar As Histórias De Moradores De Rua De São Paulo

    "Para as pessoas, sou um bicho, então me alimentam. Mas um oi, ninguém me dá"

    Criada em março de 2014, a página SP Invisível leva para o Facebook as histórias de moradores de rua de São Paulo.

    1. Histórias como a de Sebastião, de 54 anos, que sobrevive catando lixo. "R$ 10 por dia é o necessário para eu não passar fome".

    2. Marina, de 73 anos, se viu sem dinheiro após a morte do marido. Ela diz que às vezes ganha um cafezinho ou um pão, mas que isso é o máximo: "Queria mesmo era um bom dia e um abraço de filho".

    3. Claudio faz questão de dizer seu sobrenome: Miranda. Ele vive na rua com a mãe e odeia quando roubam seus cigarros, o que não o impede de oferecer um para o fotógrafo. "Eu posso morrer aqui na rua, mas só queria que minha coroa saísse dessa vida".

    4. Maria já passou por crises por se chamar assim. "É um nome muito importante, é o nome da mãe de Jesus [...] Como o nome de uma pessoa tão especial pode estar em mim, uma moradora de rua?".

    5. Artur veio para São Paulo tentar ser jogador de futebol, mas acabou nas ruas, onde faz seu artesanato: "Pra galera do mundão, a gente que tá aqui no Paulista fazendo artesanato é tudo nóia".

    6. Maria de Lourdes tem 73 anos e mora no Buraco Quente. Ela trabalhou a vida toda como empregada doméstica, e agora vive na expectativa de herdar o barraco de alguém que conseguir se mudar da região.

    7. Luciano, de 36 anos, foi parar nas ruas quando começou a fumar "pedra", e hoje mora na carcaça de um carro. "O trabalho me tirou do crack, faz cinco dias que to trabalhando no ferro velho."

    8. Esse é o Ceará. Ele mora dentro de uma kombi e vive da reciclagem, de onde vem o dinheiro para sustentar os filhos. "A galera não valoriza o meu trabalho porque não vê o impacto social que ele tem, eles não têm visão social".

    9. Luzia da Silva tem 76 anos e mora nas ruas há "mais ou menos" 20. "Morar aqui é difícil, mas prefiro isso do que morar na casa dos outros".

    10. Esse é o Pedro. Ele se acidentou há bastante tempo, mas até hoje luta para conseguir uma indenização da empresa. "Ninguém nunca me olha, só me encaram, acham que não tenho problema nenhum. O ser humano precisa ter mais compaixão".

    Veja essas e outras histórias na página SP Invisível.