16 coisas que seu ginecologista realmente quer que você saiba

Eles definitivamente não se importam em como é o seu cabelo lá embaixo.

1. Eles não estão julgando seus hábitos de higiene.

Não se preocupe com o que eles pensam sobre sua depilação à brasileira ou completa. Eles realmente não estão prestando atenção nisso. "Muitas pessoas se desculpam por não raspar ou hidratar ou tomar banho bem antes de virem", a Dra. Alyssa Dweck, ginecologista e coautora deV Is For Vagina, diz ao BuzzFeed Life. "É óbvio que ninguém quer que você venha logo depois de correr uma maratona, mas nós realmente não olhamos para qualquer coisa assim".

2. Você sabe aquela pergunta superestranha e constrangedora que você realmente não quer perguntar? Simplesmente pergunte.

As chances são deles saberem exatamente o que esse inchaço/erupção/cheiro/corrimento realmente é, e eles podem lidar com isso, não há problema. Eles têm visto e ouvido de tudo, então você poderia muito bem fazer a pergunta mesmo estando um pouco preocupada. "Não assuma automaticamente que algo seja bom ou ruim", a Dra. Mary Jane Minkin, ginecologista e professora clínica na Escola de Medicina de Yale, diz ao BuzzFeed Life. "Simplesmente pergunte sobre isso".

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3. Eles realmente querem ouvir sobre sua vida sexual.

Eles não precisam saber tudo, mas seria útil saber se você está tendo relações sexuais, se o seu parceiro tem um pênis ou uma vagina, se você não tem certeza sobre o estado de DTSs de seu parceiro, se você tem vários parceiros, etc. Esta informação pode ajudá-los a dar-lhe o teste e o tratamento que você precisa, diz Dweck. Se você não fica confortável falando com seu ginecologista sobre essas coisas, você pode querer encontrar um outro médico.

E se você tem dúvidas sobre libido, orgasmo, lubrificação ou quaisquer outras questões sexuais, definitivamente traga isso à tona. Se você não conversa com seu ginecologista sobre essas coisas, sério, a que outro médico você perguntaria?

4. E eles definitivamente querem saber se o sexo é doloroso ou desconfortável.

Dor ou desconforto durante o sexo pode não ser nada, mas também pode ser algo — especialmente se isso acontecer mais de uma vez. A coisa é que seu ginecologista geralmente pode ajudar a apontar (e esperemos que tratar) qualquer que seja o problema, diz Dweck. Mas só se você disser algo sobre isso.

Você também deve dizer-lhes se alguma coisa diferente (e relevante) aconteceu com você durante o sexo — como se o preservativo se rompeu ou saiu dentro de você, se você teve um pequeno sangramento depois, se você tem uma dor de cabeça louca quando atinge o orgasmo, qualquer uma dessas coisas. Mais uma vez, pode não ser grande coisa, mas você vai se sentir muito melhor uma vez que trouxer isso à tona.

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5. Informe-os se a sua menstruação tiver sido infernal também. Eles provavelmente podem ajudar com isso.

Seu ginecologista sabe algumas coisas sobre cólicas terríveis e sangramento durante dias, e geralmente eles podem ajudar — seja sugerindo a você um determinado método contraceptivo ou realizando alguns testes para ver se é algo mais do que a TPM. Eles também podem sugerir alguns truques úteis, como estas maneiras de fazer sua menstruação trazer menos problemas.

6. Eles podem abordar o tema da fertilidade, mas isso não significa necessariamente que eles têm uma opinião sobre suas escolhas de vida.

Esta pode ser uma conversa complicada para pacientes e médicos, porque ninguém quer ser presunçoso, insensível ou ficar numa situação delicada. Mas, do ponto de vista de seu ginecologista, eles só querem ter certeza de que seus pacientes tenham todas as informações de que necessitam — se eles precisarem disso. "Há muitas mulheres que não sabem que aos 30 anos ou mais pode ser mais difícil engravidar", diz Dweck. Ela diz que geralmente perguntará às pacientes durante a sua visita anual se elas têm quaisquer planos ou perguntas sobre fertilidade ou gravidez. "Não é ser crítico, mas é uma maneira de trazer isso à tona e abrir a linha de comunicação".

Obviamente, há casos em que seu médico pode não resolver esta questão de forma tão sensível como deveria, e isso é uma merda. Se você sente fortemente que o seu médico não deve falar sobre isso até que você o faça, não hesite em dizer-lhe isso e peça para ele colocar uma nota em seu arquivo.

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7. Eles realmente querem que você pare de usar todos os produtos para limpar a sua vagina.

"Pelo amor de tudo que é sagrado, por favor, pare com a duchinha". — Ginecologistas em todos os lugares*

A vagina [e autolimpante, então você realmente não precisa colocar qualquer coisa lá. E quando se trata de limpar o resto da área, fique longe de qualquer coisa além de um sabonete com cheiro suave. "Algumas pessoas colocam qualquer coisa lá embaixo, mas menos é mais quando se trata da higiene vaginal", diz Dweck.

*Não é uma citação direta de cada ginecologista na Terra, mas você entende.

8. Se houver problemas genéticos de saúde em sua família, eles vão querer saber disso.

Mais pessoas estão conversando com seus médicos sobre os testes genéticos para certos tipos de câncer, e isso é definitivamente algo que você pode trazer ao seu ginecologista. Informe-os se um ou mais parentes foi diagnosticado com a mesma doença ou tipo de câncer — especialmente cânceres de mama ou de ovário. "Este é um gene que realmente sabemos como testar", diz Dweck. Você também deve informá-los se você tem um histórico pessoal ou familiar de coágulos sanguíneos, uma vez que isso pode determinar quais métodos contraceptivos são certos para você.

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9. Eles podem ajudá-la a encontrar um método contraceptivo que você realmente goste — então pergunte a eles!

Seu ginecologista sabe que nem todo método contraceptivo é o certo para cada pessoa, de modo que quanto mais informações você der sobre si mesma e sua vida, melhor eles ajudarão você a escolher um. Eles querem saber sobre seu histórico médico, histórico familiar, como é a menstruação e o que você está realmente procurando em um método contraceptivo, diz Dweck. Você tem enxaquecas, acne adulta e uma tendência a esquecer de tomar os comprimidos todos os dias? Essas são todas as coisas importantes para dizer a eles.

10. Se você pedir-lhes para testá-la para todas as infecções sexualmente transmissíveis, eles provavelmente vão testá-la por apenas algumas delas.

Alice Mongkongllite / Via buzzfeed.com

Quando você diz "me teste para tudo", normalmente você vai fazer o teste de gonorreia e clamídia e, às vezes, sífilis, diz Minkin. Isso porque estes são os testes de DST que são rotineiramente recomendados para a maioria das mulheres. Para obter mais informações sobre quem deve fazer o teste para o que, confira nosso guia completo de recomendações de teste de DST.

Mas se você já teve relações sexuais desprotegidas, você tiver quaisquer sintomas ou simplesmente pensa que pode estar em risco de algo mais, converse com seu médico sobre isso. Em certos casos, não seria excessivo pedir para ser testada para clamídia, gonorreia, sífilis, HIV e hepatite C, diz Minkin. Mas o seu médico provavelmente vai pedir mais informações sobre seus hábitos sexuais para se certificar de que você realmente precisa deles.

Existem também alguns testes que eles podem não recomendar. Com base nas diretrizes atuais, os testes de rotina para o herpes não são recomendáveis, a menos que você tenha sintomas ou ache que foi exposta.

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11. Quando você fizer o teste, pergunte sobre os seus resultados.

"Isso me incomoda quando as pessoas automaticamente assumem que nenhuma notícia é uma boa notícia", diz Dweck. Obviamente, alguns médicos vão dizer que eles só vão ligar se houver resultados anormais, mas ainda é uma boa ideia verificar. Erros acontecem, por isso nunca é demais ligar e perguntar sobre seus resultados se você estiver interessada, diz ela.

12. Eles realmente querem vê-la uma vez por ano — mesmo se você não precise de um exame papanicolau.

Uma parte crucial do exame ginecológico de rotina é o teste papanicolau, que ajuda a detectar qualquer alteração de células cervicais que podem ser cancerosas ou pré-cancerosas. Esta é a parte onde seu médico insere o espéculo na sua vagina e rapidamente esfrega o interior de seu colo. De acordo com novas diretrizes da Sociedade de Câncer Americana, você realmente não precisa desse teste a cada ano, mas isso não significa que você deve ignorá-lo inteiramente. "Eu ainda incentivo as pessoas a irem para uma visita anual — se não tiver nada, pelo menos para falar sobre hábitos de saúde", diz Minkin.

Caso você esteja curiosa, as novas diretrizes recomendam que mulheres com idades entre 21 e 29 anos façam um teste papanicolau uma vez a cada três anos, e mulheres com idades entre 30 e 65 façam um teste de HPV e teste papanicolau juntos a cada cinco anos ou um teste papanicolau sozinho a cada três anos. Se você já teve um resultado de teste anormal ou está em maior risco para o câncer de colo do útero, você pode precisar ser monitorada com mais frequência.

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13. E não surte sobre um teste de papanicolau anormal. Isso pode não ser nada.

Receber um telefonema de que seu exame de papanicolau encontrou células anormais no colo do útero pode colocá-la em pânico imediatamente, mas tente não pensar no pior cenário. Isso pode significar apenas que você precisa repetir o teste, ou pode envolver fazer uma colposcopia (onde o seu médico olha para o colo do útero através de um microscópio), ou poderia envolver o tratamento ou a remoção de células anormais, diz Dweck. Tente manter a calma até o próximo compromisso disponível, e contate seu médico se você tiver quaisquer perguntas sobre o que o seu acompanhamento pode acarretar.

14. Se você gostaria de evitar parte do exame, fale com eles sobre isso.

Certos aspectos de um exame ginecológico podem ser doloroso ou incômodos para algumas pessoas, e seu médico deve entender isso. Se você sabe de antemão que você gostaria de optar por não ter uma parte do exame (seja isso o exame de toque ou ouvir o seu peso), informe o seu médico no início da visita. "A menos que eu esteja realmente nervosa sobre algo medicinalmente, isso é perfeitamente normal", diz Dweck. E se em algum momento durante o exame você se sentir desconfortável, não tenha medo de falar.

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15. O seu ginecologista deve ser alguém que você realmente gosta e confia, portanto não se contente com alguém que seja apenas ok.

Consultas ginecológicas podem ser íntimas e, por vezes, invasivas, assim sentir-se segura e protegida com esta pessoa é crucial. Se você se sente julgada, desconfortável ou simplesmente não é ouvida pelo seu médico, pode ser hora de encontrar um novo. Recomendações de amigos são muitas vezes o mais útil, mas você também pode tentar sites como o dos planos de saúde.

16. Ir para a sua consulta anual é ótimo! Mas não é o suficiente para manter-se a par de sua saúde sexual e reprodutiva.

"Não importa quantos exames eu faça em alguém, eu não posso estar com ela 24 horas por dia", diz Minkin. Ela quer saber se você está usando proteção, usando o método contraceptivo corretamente, se está comendo direito, não está bebendo demais, não está fumando e se está tomando nota de qualquer coisa que pareça atípica — a todo momento. "Alguém que não é saudável, mas vai ao médico o tempo todo pode pensar que está fazendo a prevenção, mas o que realmente está fazendo é a detecção precoce", diz ela. Então certifique-se de que você não esteja apenas pensando nessas coisas uma vez por ano, quando seus pés estão apoiados nos estribos metálicos do ginecologista.

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